sábado, 8 de outubro de 2016

Press Release – Ano 1 – nº 007 – 8 de outubro de 2016

Editorial
   No mundo da Matemática http://bit.ly/2dEbt9c

Semana Acadêmica
   Onde é utilizada esta disciplina? http://bit.ly/2dDVbgC

   Recepção e Credenciamento http://bit.ly/2dp7mbN

   Por uma universidade que dialogue com a Escola Pública http://bit.ly/2ehcy5S

   Os poliedros de Platão e os dados http://bit.ly/2d5tx5O

   Matemática Financeira aplicada ao Software Microsoft Excel http://bit.ly/2e5N3oQ

   O Ensino de Polinômios por Meio de Cartões http://bit.ly/2e2d2cO

   Cubo Mágico: noções intuitivas, introdução ao método de resolução e estudos matemáticos
   Relacionados http://bit.ly/2e5NCPs

   Estatística e Raciocínio Lógico através de Oficinas no Ensino Fundamental http://bit.ly/2dYhsW9

   Adedanha Matemática (ADEMAT): uma adaptação para o ensino da matemática
   http://bit.ly/2e2eMmk

   I Encontro de Egressos do Curso de Matemática http://bit.ly/2dMg7hy

   Matemática no Geogebra: Algumas aplicações http://bit.ly/2d1jJyJ

   As políticas públicas para a formação de professores http://bit.ly/2ddqfkl

   Relatos de Experiências http://bit.ly/2dHmEuM

   Normatividade e Matemática http://bit.ly/2dXO4du

   A Medida de Probabilidade http://bit.ly/2dEz2Lu

   Material Didático sobre Agrotóxicos para promoção de Alfabetização Científica dos Agricultores
   http://bit.ly/2eh8Ysv

   Paradoxo: Uma experiência em sala de aula http://bit.ly/2dEyTrq

   As contribuições do PIBID para formação de professores http://bit.ly/2dHkNWV

   Comunicações Científicas http://bit.ly/2e2cuE6

   Cálculo da Geodésica em superfícies de Riemann http://bit.ly/2e2aTOD

   A Identidade Profissional do professor e as Políticas Públicas de Formação http://bit.ly/2dHl4ZY

   Oficinas para os alunos da Educação Básica - Relação Universidade e Escola
   http://bit.ly/2dUOqlV

   Políticas Públicas para a formação de professores http://bit.ly/2d8HRe4

Publicação
   EntreLetras/PPGL (ISSN 2179-3948) – ed. v. 6, n. 2, 2015 http://bit.ly/2e5XOHw

Biblioteca
   Biblioteca divulga obras do acervo 005 http://bit.ly/2dYgjy1

Restaurante Universitário
   RU cardápio 004 - 10-14 out 2016

Defesas
   Defesa de Dissertação no ProfHistória - Magna Abrantes Rodrigues http://bit.ly/2dp4iwB

   Defesa de Dissertação no ProfHistória - Jorge Luís de Medeiros Bezerra http://bit.ly/2e5L2Zv

   Defesa de Dissertação no ProfHistória - Fabrício Barroso dos Santos http://bit.ly/2dXNcFS

   Defesa de Dissertação no ProfHistória - Emanuela de Moraes Silva http://bit.ly/2dPV2ES

   Defesa de Dissertação no ProfHistória - Elyneide Campos de Souza http://bit.ly/2dPVkf1

Notícias
   Outubro Rosa: Programação do Câmpus de Araguaína http://bit.ly/2e29V4F

   Inscrições abertas para as oficinas de contação de histórias e fantoches http://bit.ly/2dCnOIF

   Roda de conversa debate Liderança e Gestão de Conflitos http://bit.ly/2dp7gkA

   HDT/UFT analisa amostras de produtos para saúde licitados em pregão http://bit.ly/2e2dmZa

   Debate entre os candidatos à Prefeitura Municipal de Araguaína http://bit.ly/2dCmZj0

   UFT promove treinamento para editores e diagramadores das Revistas http://bit.ly/2d5viQN

Informes
   International Journal of Humanities and Social Science Invention - Call for Papers
   http://bit.ly/2d1mtvX

Imagens
   Café del Matino http://bit.ly/2dE0A7J

   Go in na adventure... read a book http://bit.ly/2dDZsAZ


Antonio Carlos Ribeiro
Reg. Prof. MTE 7235

Se desejar ler o Jornal UFT Araguaína acesse informativoarag.blogspot.com.br 
Para ler os Press Release, clique no http://bit.ly/2c3rnc7

Editorial - No mundo da Matemática

08.10.2016

Nos últimos cinco dias a Universidade Federal do Tocantins, Câmpus de Araguaína, viveu um momento de efervescência intelectual e reflexão acadêmica. Tivemos a XIII Semana Acadêmica da Matemática e o IV Encontro Regional de Educação Matemática. As matérias abaixo relatam um pouco do que foi esta atividade:

   Onde é utilizada esta disciplina?
   Recepção e Credenciamento
   Por uma universidade que dialogue com a Escola Pública
   Os poliedros de Platão e os dados
   Matemática Financeira aplicada ao Software Microsoft Excel
   O Ensino de Polinômios por Meio de Cartões
   Cubo Mágico: noções intuitivas, introdução ao método de resolução e estudos matemáticos
       Relacionados
   Estatística e Raciocínio Lógico através de Oficinas no Ensino Fundamental
   Adedanha Matemática (ADEMAT): uma adaptação para o ensino da matemática
   I Encontro de Egressos do Curso de Matemática
   Matemática no Geogebra: Algumas aplicações
   As políticas públicas para a formação de professores
   Relatos de Experiências
   Normatividade e Matemática
   A Medida de Probabilidade
   Material Didático sobre Agrotóxicos para promoção de Alfabetização Científica dos Agricultores
   Paradoxo: Uma experiência em sala de aula
   As contribuições do PIBID para formação de professores
   Comunicações Científicas
   Cálculo da Geodésica em superfícies de Riemann
   A Identidade Profissional do professor e as Políticas Públicas de Formação
   Oficinas para os alunos da Educação Básica - Relação Universidade e Escola
   As Políticas Públicas para a Formação de Professores
 
Tivemos também as publicações regulares, como a nova edição da revista EntreLetras, do Programa de Pós-Graduação em Letras, as Defesas de Dissertação no ProfHistória, os Informes, as novas obras do acervo da biblioteca, o cardápio do Restaurante Universitário, as Imagens Café del Matino e Go in an adventure... read a book. E as demais notícias do câmpus:

   Outubro Rosa: Programação do Câmpus de Araguaína
   Inscrições abertas para as oficinas de contação de histórias e fantoches
   Roda de conversa debate Liderança e Gestão de Conflitos
   HDT/UFT analisa amostras de produtos para saúde licitados em pregão
   Debate entre os candidatos à Prefeitura Municipal de Araguaína
   UFT promove treinamento para editores e diagramadores das Revistas

Boas leituras!

Revista EntreLetras/PPGL lança seu último número

08.10.2016

Lançado o último número da revista EntreLetras/PPGL (ISSN 2179-3948) – ed. v. 6, n. 2, 2015 http://bit.ly/2d1jJil


Go on an adventure... read a book

08.10.2016

(Foto:James Gurney - thelifeofabookjunky.tumblr.com)

Café del Matino

08.10.2016

(Foto: Gianni Strino)

RU cardápio 004 - 10-14 out 2016

08.10.2016

O cardápio servido pela empresa Grill Tropical e divulgado por
Thalita Lin Netto Candido, nutricionista fiscal da UFT,
de 10 a 14 de outubro de 2016, é:

2ª feira - dia 10


Prato principal
carne com mandioca

Salada
alface
tomate
cenoura ralada

Guarnições
purê de batata
couve à mineira
arroz branco
feijão carioca

Suco
acerola

Sobremesa
pé de moleque

Opção vegetariana
torta de queijo



3ª-feira - dia 11


Prato principal
bife acebolado

Salada
alface
repolho com tomate
rúcula

Guarnições
chuchu com bacon
kabotiá
arroz branco
feijão carioca

Suco
goiaba

Sobremesa
melancia

Opção vegetariana
kibe de PTS


5ª-feira - dia 13


Prato principal
frango assado

Salada
rúcula
acelga
beterraba

Guarnições
maarrão ao sugo
farofa de quiabo
 arroz branco
 feijão carioca

Suco
tamarindo

Sobremesa
melão

Opção vegetariana
panache de legumes



6ª-feira - dia 14


Prato principal
bife bovino ao molho

Salada
acelga com laranja
alface
tomate

Guarnições
 refogado misto (abobrinha, chuchu, calabresa)
feijão tropeiro (feijao farinha calabresa)
arroz branco
 feijão carioca

Suco
goiaba

Sobremesa
laranja

Opção vegetariana
ovo na chapa

Outubro Rosa: Programação Campus de Araguaína

08.10.2016

Andréia de Carvalho

Prezadas,

O Setor de Ações em Saúde da GDH do Câmpus de Araguaína, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Araguaína vai oferecer coleta de PCCU (prevenção do câncer de colo de útero) e exame de mamas, assim como orientações para o autoexame de mamas.


Agende seu exame no Setor de Ações em Saúde a partir de 06/10/2016.

A prioridade para a realização dos exames ofertados será para as servidoras (técnicas-administrativas, docentes, terceirizadas) da UFT.

É necessário ter o cartão SUS (caso você não tenha cartão SUS, este é feito na Secretaria Municipal de Saúde de Araguaína)

Os exames serão realizados entre os dias 17, 18 e 19/10, nos períodos matutino (7h30min às 11h30min e vespertino (13h30min às 17h30min). 

Agende-se, cuide-se!!!
Maiores informações: 2112-2229
E-mail: acoesemsaudearag@uft.edu.br

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Defesa de Dissertação no ProfHistória - Magna Abrantes Rodrigues

07.10.2016

A mestranda MAGNA ABRANTES RODRIGUES defende a Dissertação intitulada HISTÓRIA, ENSINO E MÚSICA: O ROCK BRASILEIRO DA DÉCADA DE 80. A Banca Examinadora é composta de: Profª. Drª. Martha Victor Vieira (UFT - Orientadora), Profª. Drª. Norma Lúcia da Silva (UFTM) – por webconferência, Prof. Dr. Vasni de Almeida (UFT), no dia 26/10/2016, às 14h30min., na Sala H28, Bloco H, UFT-Araguaína, Cimba.

Defesa de Dissertação no ProfHistória - Jorge Luís de Medeiros Bezerra

O mestrando JORGE LUÍS DE MEDEIROS BEZERRA defende a Dissertação intitulada EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: NOVAS PERSPECTIVAS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA. A Banca Examinadora é composta de Profª. Drª. Mariseti Cristina Soares Lunckes (UFT - Orientadora),
Profª. Drª. Norma Lúcia da Silva (UFTM) – por webconferência, e Prof. Dr. Marcos Edilson de Araújo Clemente (UFT), no dia 20/10/2016, às 14h30min., na Sala H28, Bloco H, UFT-Araguaína, Cimba.

Defesa de Dissertação no ProfHistória - Fabrício Barroso dos Santos

07.10.2016

O mestrando Fabrício Barroso dos Santos defende a Dissertação intitulada O LIVRO DIDÁTICO NO ENSINO DE HISTÓRIA: ENTRE PRÁTICAS HISTORIOGRÁFICAS E NARRATIVAS
DOCENTES. A Banca Examinadora é composta de Prof. Dr. Marcos Edilson de Araújo Medeiros (UFT - Orientador), Prof. Dr. Fernando Luiz Vale Castro (UFRJ) e Profª. Drª. Mariseti Cristina Soares Lunckes (UFT), no dia 24/10/2016, às 8h30min., na Sala H32, Bloco H, UFT-Araguaína,  Cimba.

Defesa de Dissertação no ProfHistória - Emanuela de Moraes Silva

07.10.2016

A mestranda EMANUELA DE MORAES SILVA, defende a Dissertação intitulada ENSINO DE HISTÓRIA EM DEBATE: A HISTÓRIA DA ÁFRICA E CULTURA AFROBRASILEIRA NO LIVRO DIDÁTICO E A ESCOLA JOSÉ RAIMUNDO DOS SANTOS NA COMUNIDADE QUILOMBOLA SÃO VITOR – SÃO RAIMUNDO NONATO - PIAUÍ. A Banca Examinadora é composta de: Prof. Dr. Dagmar Manieri (UFT - Orientador), Prof. Dr. Fernando Luiz Vale Castro (UFRJ), Prof. Dr. Vasni de Almeida (UFT), no dia 25/10/2016, às 08:h30min., Sala H32, Bloco H
UFT-Araguaína, Cimba.

Defesa de Dissertação no ProfHistória - Elyneide Campos de Souza

07.10.2016

A mestranda ELYNEIDE CAMPOS DE SOUZA defende a Dissertação intitulada O CURRÍCULO DE HISTÓRIA E A LEI 10.639/2003: AS AÇÕES AFIRMATIVAS DO “PROJETO BATUQUE” DO COLÉGIO ESTADUAL DE CRISTALÂNDIA - TO. A Banca Examinadora é composta de:
Profª. Drª. Martha Victor Vieira (UFT - Orientadora), Prof. Dr. Fernando Luiz Vale Castro (UFRJ),
Prof. Dr. Dernival Venâncio Ramos Júnior (UFT). Dia 24/10/2016, às 14h30min., na Sala H32, Bloco H - UFT-Araguaína | Cimba

Biblioteca divulga obras do acervo 005

07.10.2016

Letras
Andrade, Carlos Drummond de. Antologia Poética. Rio de Janeiro: Record, 2003.

Biologia
MARK, Ridley. Evolução. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

Cooperativismo
GADOTI, Moacir; GUTIERREZ, Francisco (org.). Educação Comunitária e Economia Popular. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

Física
LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994.

Geografia
KATUTA, Angela M.; SOUZA, José Gilberto de. Geografia e Conhecimentos Cartográficos. São Paulo: UNESP, 2001.

História
SAVIOLI, Márcia Regina; ZANOTTO, Maria de Lourdes Bara. Para compreender a Ciência; uma perspectiva histórica. 4. ed. Rio de Janeiro: Garamond, 2014.

Logística
GAITHER, Norman; FRAZIER, Greg. Administração da Produção e Operações. 8. ed. São Paulo: Cengage, 2004.

Matemática
COOL, Cesar. Psicologia do Ensino. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Química
LOPES. Alice Casimiro. Teorias do Currículo. São Paulo: Cortez, 2000.

Turismo
MATIAS, Álvaro. Economia do Turismo; teoria e prática. Lisboa: Instituto Piaget, 2006.

Políticas Públicas para a formação de professores

07.10.2016

Matheus Pires Cardoso

A Conferência de Encerramento da XIII Semana Acadêmica e do IV Encontro Regional de Educação Matemática foi proferida pela Profª Drª Rosária Helena Luiz Nakashima, do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura e Território (PPGCULT), que escolheu o tema Políticas Públicas para a formação de professores: alguns apontamentos.

A pedagoga explicitou de que a área da educação é composta por diferentes elementos e que por isso não é possível fazer uma análise sem levar em consideração o ensino multifacetado. Esta é a principal face da educação, razão pela qual ao tratarmos de Políticas Públicas para a Educação devemos nos ater ao tema da formação de professores.

Profª Rosária destaca o investimento na formação dos professores (Foto: Victor Wender/UFT)

Isso nos impõe a necessidade de conhecer os princípios que norteiam tais políticas, as mesmas que deveriam assegurar qualidade, que seja auto-reflexiva, processual, participativa e transformadora. Isso supõe prever articulação entre educação básica e licenciatura, desenvolver ações que estejam voltadas para a valorização dos profissionais da educação e desenvolver os  parâmetros éticos, políticos e estéticos, enfatizou.

Durante o encerramento contamos mais uma vez com a participação da graduanda Karla Gracielle Cunha e do graduando Adriano Rodrigues, no Momento Cultural. Os Professores Jamur Andre Venturin e Freud Romão, fizeram a avaliação do evento, apontaram os principais do resultados nas palestras, nas discussões, nas propostas apresentadas e nas mesas redondas.

Em relação ao IV Encontro Regional de Educação Matemática, o coordenador do evento ressaltou o vínculo que universidade têm juntamente com as escolas municipais e estaduais, e a importância de mantê-lo. Agradeceu à presença de discentes e docentes da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA). O coordenador do curso finalizou a noite deixando uma pergunta para reflexão: Atingimos o nosso objetivo? Sim, por termos discutido as políticas públicas, especialmente nestes tempos em que a educação é  continuamente atacada.

Oficinas para os alunos da Educação Básica - Relação Universidade e Escola

07.10.2016

Nelly Almeida

Empolgação era o que se via no rosto dos alunos da escola estadual Campos Brasil, ao entrarem na sala, após um breve passeio pelo câmpus da UFT- Câmpus Araguaína. 

A Técnica Eliezilda Souza, da Secretaria Acadêmica da UFT-Araguaína, explica aos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e 2º ano do Ensino Médio as formas de ingresso no Ensino Superior.
(Foto: Matheus Pires Cardoso/UFT)

Eliezilda Oliveira de Souza fez uma breve abordagem aos alunos para que eles estendam melhor a forma de ingresso na universidade. Os alunos presentes em sua maioria do 2° ano do Ensino Médio e do 9° ano do Ensino Fundamental demonstraram interesse na abordagem, tirando dúvidas e falando sobre os cursos disponíveis no momento.

Alunos dos Ensinos Fundamental e Médio acompanham a exposição.
(Foto: UFT/ Matheus Pires Cardoso) 

Em seguida os alunos foram divididos em dois grupos, parte destinados a oficina ‘A’ e a outra parte para a oficina ‘B’.

O objetivo da oficina ‘A’ era ensinar através de Origami o conteúdo de poliedros regulares, os origamis são produzidos pelos alunos, e através desse objeto é possível  trabalhar a divisão e o conteúdo geométrico, além de facilitar o reconhecimento dos elementos dos óliedros: faces, arestas e vértices. A oficina foi coordenada por Jayane Neres, Davi Oliveira e Rute Ferreira, todos graduando pela UFT-Araguaína.

Já a Oficina ‘F’, foi bem dinâmica. Kelson Araújo, aluno do curso de Matemática, expôs uma lenda e através dela introduziu um jogo da Torre de Hanói. 

A atividade tinha como objetivo ensinar os alunos a trabalhar com potência. A partir de uma fórmula para o cálculo dos movimentos possíveis de suas torres. Os alunos mostraram grande satisfação em relação as oficinas.

A Identidade Profissional do professor e as Políticas Públicas de Formação

07.10.2016

Nelly Almeida

Professor é uma profissão? Qual o objetivo desse profissional? Como um professor adquire sua identidade? Essas questões foram levantadas pelo Prof. MSc. Freud Romão em sua palestra na XIII SEMAT e IV EREM. Segundo ele, o objetivo da palestra é despertar os alunos que estão em processo de formação a entenderem um pouco sobre a ‘identidade do professor’.

O Parecer 1.302/2001 mostra que Licenciaturas devem desenvolver 'características' nos licenciados. (Foto: Nelly Almeida/UFT)

O professor não está classificado como profissão e sim, como um ofício. Essa classe de profissionais não tem uma organização que regule e que interfira nos seus direitos trabalhistas. Não possui sequer um Conselho Nacional e nem um código de registro.

O Coordenador do Curso de Matemática da UFT-Araguaína afirma que a identidade do professor, essa categoria abstrata que se materializa no saber e no fazer, não será dada, e sim construída. Vai ser construída a partir do momento em que assumir algumas premissas. A primeira delas é a compreensão da atividade de ensino.

Existem três formas de passar o conhecimento: ensino, função e adestramento. Sendo que, o ensino só pode ser dado pelo professor. O professor por sua vez deve ensinar  o conhecimento científíco no espaço escolar, de forma didática, fazendo isso de forma intencional, planejada, sistematizada e controlada.

 Público acompanha atentamente a palestra do Coordenador do Curso. (Foto: Nelly Almeida/UFT)

O fato do professor ensinar, não significa que o aluno vai necessariamente aprender, ou seja, o ensino não está diretamente ligado à aprendizagem. Só haverá aprendizagem, se houver desenvolvimento e isso se mostra quando o aluno consegue resolver problemas do cotidiano.

Um licenciado deve possuir competência política, saber interpretar as ações dos educandos, capacidade de compreender, criticar, utilizar novas ideias, entre outras.

Cálculo da Geodésica em superfícies de Riemann

07.10.2016

Matheus Pires Cardoso

“A menor distância entre dois é uma reta” é uma das famosas frases relacionadas à matemática. Mas se dissermos que a menor distância entre dois pontos não é uma reta, mas sim uma curva, a qual chamamos geodésica. Este foi tema da Palestra 2.

Primeiramente temos que ter conhecimento que há cinco postulados em que a geometria euclidiana se baseia: 1. Pode se traçar uma reta ligando dois pontos; 2. Pode-se continuar qualquer reta finita; 3. Pode-se traçar um círculo com qualquer reio; 4. Todos os ângulos retos são iguais; e 5. Se duas retas são intersectadas por outra, de modo que forme ângulos internos menores que 180°, essas duas retas se prolongadas indefinitivamente se encontram no lado cuja a soma dos ângulos internos é menor que 180°.

O Prof. MSc. Flávio Guilherme de A.Drumond mostra estudo das geodésicas em superfícies de Riemann (Foto: Nelly Almeida/UFT)

Se quisermos utilizar a geometria euclidiana de modo que seja eficaz na representação do nosso mundo, ela não será capaz de fazê-lo. É aí que surgem as geometrias não euclidianas e, dentre estas, a Geometria Hiperbólica que se origina da negação do quinto postulado de Euclides. Nela temos conhecimento de que a menor distância entre dois pontos não é uma reta, mas sim uma geodésica. Para compreender melhor, pensemos em dois pontos distintos no globo terrestre. A Terra, por ter a forma de um geoide, implicaria que se traçarmos uma linha que ligue este dois pontos, ela não será reta mas curva, devido à superfície na qual ela está inserida. A esta curva chamamos de geodésica.

'Se traçarmos uma linha que ligue este dois pontos, ela não será reta mas curva, devido à superfície geóie da Terra. (Foto: Nelly Almeida/UFT)

A palestra apresentada pelo Prof. MSc. Flávio Guilherme de Abreu Drumond é um estudo das geodésicas em superfícies de Riemann, que pode ser uma esfera, um disco ou o plano complexo, na qual estas superfícies teriam gênero que poderiam ser maiores ou iguais a dois. Estes gêneros seriam como 'buracos' na superfície. Desta forma o cálculo seria trabalhado nestas superfícies, apresentando este aspecto de gênero.

Comunicações Científicas

07.10.2016

Matheus Pires Cardoso

Foram apresentadas cinco comunicações científicas durante a XIII Semana Acadêmica da Matemática e o IV Encontro Regional de Educação Matemática:

A primeira foi a apresentação de João Marcos Palhamo da Silva, graduando da Universidade Federal do Sul e do Sudeste do Para (UNIFESSPA), que tratou da 'Formação do Professor na Modelagem do Ensino'. Ele fez uma breve contextualização histórica do surgimento da figura do professor, desde tempos remotos à atualidade, ressaltado cada aspecto que foi importante para a formação desse profissional. Em seguida, ele explicitou a dificuldade que há nos repasses de conhecimento em que as técnicas tendem a se tornarem mecânicas, e também como a inserção da tecnologia da informação pode ser algo favorável ao ensino da matemática, uma vez que sociedade atual se tornou dependente das tecnologias. João Marcos também abordou a questão da modelagem matemática, que é a transformação de problemas da realidade em problemas matemáticos para que possamos resolvê-los, interpretando suas soluções na linguagem do mundo real. Também destacou a etnomatemática, que consiste no estudo das técnicas matemáticas dos diferentes meios sociais.

A comunicação 'O smartphone como recurso matemático para nativos digitais', a segunda a ser apresentada por Danielle de Sousa Silva, Maressa Maria de Moraes Parizi, orientandas do Prof. Josiel de Oliveira Batista, mostrando a compreensão de como os nativos digitais - geração nascida a partir da década de 1990 - lida com as tecnologias, e também como o smartphone pode ser usado como recurso de ensino. Apesar da pesquisa ainda estar em andamento, já apresenta resultados satisfatórios.

A terceira Comunicação Científica a ser apresentada foi a do graduando Eduardo Dias Lima, da UFT-Araguaína, sob a orientação do Prof. Dr. José Carlos de Oliveira Junior. A Comunicação introduziu o tema 'Teorema do Ponto Fixo de Banach', que trata de uma função que quando é aplicado um valor à variável dependente o resultado será igual a ela, logo um ponto fixo. Mas para que seja um ponto fixo de Banach deve existir apenas um. Em uma das aplicações o graduando pediu que a plateia calculasse o seno de qualquer número, e fazendo o mesmo com seu resultado, depois com este resultado, até que chegaria em resultado que não se modificaria mais na calculadora, este seria o Ponto Fixo da Função Cosseno.

'Um olhar para as Aplicações da Modelagem Matemática na Engenharia de Produção' foi o tema da quarta comunicação científica apresentada pelos graduandos Wyllian Matias Formachari de Oliveira e Juliano de Castro Alves, orientandos do Prof. Josiel de Oliveira Batista, um trabalho de pesquisa de cunho bibliográfico que busca explicitar a utilização da Modelagem Matemática no campo da Engenharia.

A quinta e última Comunicação tratou das 'Variáveis aleatórias discretas: binomial negativa e geométrica', ministrada pelo graduando do Curso de Matemática Gilberto Silva de Oliveira, sob orientação do Prof. MSc. Basílides Temístocles Colunche Delgado, que abordou questões de probabilidade, espaço amostral, distribuição binomial negativa e distribuição geométrica.

As contribuições do PIBID para formação de professores

07.10.2016

Nelly Almeida

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), em que está baseado o subprojeto do curso de Matemática da Universidade Federal do Tocantins, Câmpus Araguaína, é o maior da Universidade Federal do Tocantins e um dos maiores do país. Hoje, conta com 57 bolsistas, sendo três coordenadores, nove supervisores e nove escolas parceiras.

O Prof. Dr. Sinval de Oliveira há tempos luta para que as vozes dos professores que atuam nas escolas parceiras sejam ouvidas, para relato de suas experiências, com o contato direto com os alunos do ensino básico.

A prof. Esp. Alane Vanderley, o graduando do curso de Matemática Melquisedeque, o Prof. Esp. Welington e o Prof. Dr. Sinval Oliveira (UFT-Araguaína - PIBID) (foto: Victor Wender/UFT)

O PIBID visa o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica. Pensando na  relação entre os discentes na universidade com os alunos da escola básica, foi elaborada essa mesa redonda, participando a prof. Esp. Alane Vanderley Costa (Escola Girassol Tempo Integral), o discente Melquisedeque Alves dos Anjos (graduando do curso de Matemática) e o Prof. Esp. Welington Domingos Alves (Centro de Ensino Médio Paulo Freire).

A Prof. Alane, trouxe suas experiências pessoais, falando sobre as dificuldades que teve ao sair da universidade e ir para a sala de aula. Pois, os alunos não respondiam às suas expectativas. Ela afirma que ao se tornar supervisora do PIBID e trabalhar juntamente com coordenadores e bolsistas, trouxe uma grande experiência e dinâmica, e formas diferentes de ensinar aos alunos.

O discente Melquisedeque, que também foi bolsista do PIBID, fez um estudo relacionado ao seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), cujo interesse surgiu durante seu estágio. Ela procurou saber em que aspectos o subprojeto fomenta a formação inicial dos professores. Ele realizou entrevistas com 19 bolsistas e concluiu que o subprojeto auxiliava na aproximação dos discentes à realidade escolar. Hoje ele atua no crescimento profissional, intelectual e pessoal dos bolsistas e ajuda a combater a evasão do curso.

O Prof. Esp. Welington viu o subprojeto como um propulsor na relação entre a universidade e a escola. Ele diz que só se aprende a ampliar a teoria a partir das salas de aula de graduação quando se crê e se interage com os alunos.

O PIBID tem sido um grande agente de aproximação da universidade com a escola da educação básica.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Paradoxo: Uma experiência em sala de aula

06.10.2016

Matheus Pires Cardoso

Se uma tartaruga e um leopardo disputassem uma corrida, quem venceria? Esta pergunta faz parte de um dos paradoxos apresentados pelo Prof. Dr. José Carlos de Oliveira na Palestra 3. A aparente falta de nexo ou lógica é o que caracteriza um paradoxo e o torna atraente. Esse recurso poderia ser utilizado para ensinar conceitos matemáticos, uma vez que paradoxos despertam a atenção e apontam as contradições.

Durante a palestra foram apresentados três paradoxos: O Paradoxo de Zenão, que consistia na corrida entre o leopardo e tartaruga, sendo que no original temos Aquiles, herói da mitologia grega, ao invés do leopardo. A explicação deste paradoxo gera um argumento que pode ser usado no conceito da progressão geométrica.

O Paradoxo do Aniversário, outro bastante intrigante, consistia na afirmação de que num grupo de 367 pessoas, pelo menos duas fariam aniversário no mesmo dia do ano. Mas o que torna este paradoxo ainda mais interessante aparece na pergunta: quantas pessoas eu posso retirar deste grupo de 367, de modo que a probabilidade de pelo menos duas pessoas faça aniversário no mesmo dia continue alta?

Se retirarmos 317, restando apenas 50, teríamos ainda uma probabilidade alta para este evento. Este paradoxo torna possível trabalhar com probabilidade e funções logarítmicas, de modo que o aluno veja a riqueza matemática que há por trás dos paradoxos.

O Prof. Dr. José Carlos também foi responsável pelo minicurso C, destinado a professores de educação básica, no qual demonstrou formas de se trabalhar com matemática de forma mais tangível.

Material Didático sobre Agrotóxicos para promoção de Alfabetização Científica dos Agricultores

06.10.2016

Matheus Pires Cardoso e Victor Wender

As Comunicações Científicas foram coordenadas pelo Prof. Ms. Flávio Guilherme de Abreu Drumond e se iniciaram com apresentação do trabalho da graduanda Amanda Lima Oliveira, do curso de Química, sob orientação da Professora Renata Barbosa Dionysio, que tratou das reflexões sobre material didático abordando o tema agrotóxicos para agricultores, baseado em entrevistas e na coleta de dados que auxiliassem na produção do material.

A Acadêmica Amanda Lima Miranda, orientanda da Profª Renata Barbosa Dionysio, discorre sobre Material Didático abordando o tema Agrotóxicos (Foto: UFT/ Nelly Almeida)

Do mesmo modo, a 4ª Comunicação, apresentada pela acadêmica de Química da UFT, Amanda Lima, com supervisão da Profª Renata Barbosa, era sobre  elaboração de Material Didático abordando o tema Agrotóxicos para promoção de Alfabetização Científica dos Agricultores, pela proposta da elaboração e confecção de folders apresentando a proposta.

A finalidade do trabalho era a reflexão sobre a alfabetização científica para agricultores, feita por meio de folders que apresentariam informações de forma objetiva e clara, de modo que o agricultor reconheça os riscos que agrotóxicos trazem tanto para a saúde humana como para o meio ambiente. O folder traz ainda os tipos de agrotóxicos divididos por sua classe taxológica, para que haja um conhecimento maior sobre o produto utilizado. A pesquisa compõe os estudos iniciais do Trabalho de Conclusão de Curso.

A Medida de Probabilidade Produto

06.10.2016

Victor Wender

As Comunicações Científicas foram apresentadas por palestrantes que, valendo-se do auxílio de slides e outros materiais de apoio, as apresentaram de forma clara e objetiva as propostas e resultados, relacionados à sua área de pesquisa.

Prof. Basílides apresenta o tema A Medida de Probabilidade Produto (Foto: Nelly Almeida/UFT)

Dentre as Comunicações Científicas, destacam-se a 3ª Comunicação, com o tema A Medida de Probabilidade Produto, apresentada pelo professor Basílides Temístocles Colunche Delgado (UFT-Matemática), com conceitos relacionados à Matemática Aplicada.


Normatividade e Matemática

06.10.2016

Victor Wender

O Sol, ao "acordar", clareia a terra, e traz à tona, torna visível aquilo que durante a noite, ficou escondido. Da mesma forma, o Conhecimento 'abre a mente das pessoas', faz com que elas pensem criticamente, e enxerguem além dos limites que lhes são colocados. Contudo, existem alguns conhecimentos que, se não colocados em prática, se perdem, principalmente os que envolvem, e que são Técnica e Teoria, como é o caso do conhecimento Matemático.

Tratando desses assuntos, e principalmente, da relação entre a Linguagem e a Matemática, o tema Normatividade e Matemática foi abordado na Mesa Redonda 1, composta pelas professoras Claudenice Cardoso e Misleine A. F. Peel (UTF-Araguaína, Matemática) e pelo professor Luiz Roberto Peel Furtado de Oliveira (UFT-Araguaína, Letras). Um dos enfoques desse debate, foi a importância da contextualização das matérias ensinadas na sala de aula, e da interdisciplinaridade da Matemática ou, da relação entre a Matemática e as outras disciplinas do currículo do aluno.

As Professoras Claudenice e Misleine (UTF-Araguaína, Matemática) debatem a importância da contextualização das matérias ensinadas e a interdisciplinaridade da Matemática com o Prof. Dr. Peel (UFT-Araguaína, Letras)(Foto: Victor Wender/UFT)

A abordagem feita pelos professores, mostrou que "a Matemática não é uma técnica de ensinar, mas de fazer aprender", como observou o Prof. Peel.

Relatos de Experiências

06.10.2016

Victor Wender

Os relatos de experiência abriram as atividades da terceira noite da XIII Semana da Matemática e do IV Encontro Regional de Educação Matemática.

Nesses relatos, os alunos Débora Lorranne, Kelson Araújo e Cristiano Junis Santos Sousa, do curso de Matemática, e as alunas Ângela da Silva Sousa, Ana Carolina Fontinele dos Santos e a Profª Renata Bárbara Dionysio, do curso de Química, apresentaram ao público presente, as experiências vivenciadas por eles durante suas atividades de pesquisa, bem como os seus resultados obtidos até o momento.

Débora Lorrane relata experiências vividas em Estágios (Foto: Antonio Carlos Ribeiro/UFT)

Kelson A.Lima e Cristiano Junis S. Sousa relatam a experiência com o Pibid
(Foto: Victor Wender/UFT)

Ângela da S. Sousa e Profª Renata B. Dionysio falam de Ferramentas Mediais na Educação em Ciências (Foto: Victor Wender/UFT)

Ana Carolina F. Santos e Profª Renata B. Dionysio relatam a Abordagem da Química no viés da Ciência e Tecnologia (Foto: Victor Wender/UFT)


Esses alunos relataram suas experiências de pesquisa adquiridas no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e Programa de Apoio ao Discente Ingressante (Padi), nos Estágios Supervisionados e nos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC).

As políticas públicas para a formação de professores

06.10.2016

Victor Wender

A Mesa Redonda 2, intitulada: As políticas públicas para a formação de professores, apresentada pelos professores Basílides Temístocles Colunche Delgado (Matemática), Lilyan Rosemery (Biologia) e Luciano Guedes (Geografia), da  UFT-Araguaína, fechou as atividades do terceiro dia da XIII Semat e IV EREM.

Ao abordarem questões históricas referentes à  formação do professor, os docentes informaram que as políticas públicas para a formação de professores definem os diferentes níveis de ensino, e recaem no cotidiano das escolas. Diante disso, eles esperam que haja uma ligação entre a Universidade e as escolas do Sistema Público de Ensino Básico (Fundamental e Médio), especialmente pela atuação dos cursos de licenciatura dentro da UFT-Araguaína.

Profs. Lilyan (Biologia), Basílides (Matemática), Luciano (Geografia) e Jamur (Matemática)
(Foto: Victor Wender/UFT)

Eles observam, no entanto, que no Tocantins, há um distanciamento entre a Universidades e as Secretarias Municipais e Estaduais de Educação, e isso se mostra um problema por causa certo distanciamento entre a Universidade e as escolas.

Segundo o professor Luciano Guedes, entre esses problemas, é notório o exemplo dos estágios supervisionados nas escolas. Ele testemunhou conflitos que surgiam entre os estagiários e a escola em que atuava. O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), por sua vez, teve um papel positivo na 'aproximação' entre a escola e a Universidade.

A alternativa possível para que esses problemas não voltem a acontecer, segundo o professor Basílides Temístocles Colunche Delgado, será a criação do Colégio de Aplicação, sob responsabilidade total da Universidade. Nesse espaço, os alunos da graduação poderiam realizar seus estágios, sem enfrentar impedimentos, acumulando experiência e desenvolvendo atividades de iniciação como uma modalidade de extensão da graduação. Assim, a Universidade manteria uma relação concreta com a escola.

Matemática no Geogebra: Algumas aplicações

06.10.2016

Matheus Pires Cardoso

O Geogebra é software gratuito e desenvolvido com finalidade de, pelas suas formas dinâmicas, ser utilizado em situação de ensino e aprendizagem quando é possível realizar cálculos aritméticos, algébricos e utilizar múltiplas representações gráficas de objetos matemáticos.

O minicurso B, ministrado pelo Professor Osmar Tharlles Borges, da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), teve como objetivo introduzir o uso das ferramentas básicas do programa por meio de atividades para que os alunos participantes pudessem se familiarizar. Realizado no Laboratório de Matemática para que fosse possível a interação dos alunos durante a aula expositiva. 

Prof. Borges (UNIFESSPA) mostra o gráfico da função seno de x
(Foto: Matheus Pires Cardoso/UFT)

Uma das atividades propostas pelo Professor era a identificação dos principais pontos que se encontra nos triângulos, como incentro, que é ponto onde as bissetrizes, retas que dividem ângulos em dois ângulos iguais, se encontram. Também foi exposto a parte algébrica do programa, como trabalhar com ele por meio de equações, como funções, derivadas, máximos e mínimos de uma função entre outros.

Programas como o Geogebra criam ferramentas preciosas para uso em sala de aula, uma vez que podem contribuir tanto para fixação de conceitos como para maior interesse do aluno em estudar matemática, pois a forma interativa que o Geogebra apresenta ao aluno em resolver problemas torna atraente até mesmo para aquele que não gostam de matemática.

I Encontro de Egressos do Curso de Matemática

06.10.2016

Matheus Pires Cardoso e Nelly Almeida

A noite desta quinta-feira (6) serviu para relembrar dos anos que marcaram a vida acadêmica daqueles que agora exercem a função que tanto almejavam! E  marcou o primeiro encontro dos egressos do curso de Matemática. Esse foi o objetivo deste momento organizado pela Profª MSc Claudenice Cardoso de Brito, ao qual se integra a finalidade de homenagear e manter a sintonia.

O evento foi conduzido pelo mestre de cerimônia Kelson Araújo. O Coordenador do Curso de Matemática, Prof. MSc. Freud Romão, dirigiu a primeira palavra, relembrando a real situação que educação hoje enfrenta, e destacou que a organização do grupo - hoje em sua maioria docentes - tem um papel de fortalecimento que é importante para manter classe dos professores unida e pronta para defender os direitos que já foram conquistados.

Prof. Freud aplaude a reaproximação de egressos (Foto: Matheus Pires Cardoso/UFT)

O Prof. Freud enfatiza a importância dessas oportunidades, em que a Universidade deve apoiar, não através da greve mas discutindo com a sociedade. Ele lembrou a Conferência de Abertura, do Prof. Expedito, quando este afirmou que professores são os únicos profissionais com capacidade de transformar a sociedade para o bem.

O Prof. Dr. Jamur Andre Venturin, coordenador do Evento, destacou que os Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de matemática estão em processo de reformulação, e espera que o contato com os alunos egressos possa influenciar nessa tomada de decisões, com vistas a pensar diferente, reorganizar e reestruturar a Universidade e, consequentemente, a formação dos professores e o conjunto da situação atual da educação.

Prof. Jamur fala em repensar a formação (Foto: Matheus Pires Cardoso/UFT)

A Profª MSc Claudenice Brito desenvolveu uma dinâmica com o grupo de egressos, com o objetivo de socializar histórias de vida, rumos profissionais e os caminhos que seguiram após a graduação, para saber o papel da universidade na vida de cada um deles.

Grupo de Egressos do Curso de Matemática é significativo (Foto: Matheus Pires Cardoso/UFT)

A noite contou ainda com participação musical da graduanda no curso de Logística Karla Gracielle Cunha e do violonista Adriano Rodrigues, graduando do curso de Matemática, e também com um momento destinado ao bate-papo e comunhão entre os presentes.

Karla Gracielle Cunha e Adriano Rodrigues no Momento Cultural
(Foto: Matheus Pires Cardoso/UFT)

Adedanha Matemática (ADEMAT): uma adaptação para o ensino da matemática

06.10.2016

Victor Wender

A matemática sempre foi tida como uma 'grande vilã' para os alunos do Ensino Básico. E esta visão ainda existe até hoje.

Com o objetivo de derrubar esse 'mito', várias estratégias são utilizadas pelos professores, como meios de dinamizar suas aulas e atrair a atenção e o interesse dos alunos pela matemática.

Esforço para fazer o cálculo da Adedanha Matemática (Foto: Victor Wender/UFT)
Uma dessas estratégias é o uso de jogos de raciocínio lógico, realizados dentro da sala de aula, que pode despertar o interesse do aluno, e até fazê-lo descobrir em si uma afinidade especial com a matemática, que nem mesmo ele tenha percebido antes.

Como o objetivo de trazer alguns desses jogos ao conhecimento dos participantes desta 'Semana da Matemática', foram realizadas algumas oficinas, em que se destaca a Oficina D.

Essa atividade foi promovida pela professora Meira Lúcia de Souza, que atua no sistema público de Ensino Básico, junto com alunos do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), do Curso de Matemática, da Universidade Federal do Tocantins, Câmpus de Araguaína.

Ao final, os alunos elaboraram jogos baseados em raciocínio lógico - alguns conhecidos dos demais participantes - destacando as adaptações feitas para serem aplicados ao ensino de matemática.

Estatística e Raciocínio Lógico através de Oficinas no Ensino Fundamental

06.10.2016

Victor Wender

"Temos o objetivo de mostrar aos participantes formas diferentes e legais de ensinar - afinal, estamos nos formando professores - os assuntos relacionados à Estatística", disse a aluna Gleycianne Pereira, do 8º período do Curso de Matemática, da UFT-Araguaína.

Monitores e alunos trabalham com jogos de raciocínio lógico (Foto: Victor Wender/UFT)

Os organizadores da oficina trouxeram jogos baseados em raciocínio lógico, como baralhos, visando a absorção de conhecimento de Estatística, por parte dos participantes.

Cubo Mágico: noções intuitivas, introdução ao método de resolução e estudos matemáticos relacionados

06.10.2016

Nelly Almeida

Os acadêmicos Valdivino Borges Vieira e Ana Cláudia Carvalho Sousa, do Curso de Matemática da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Câmpus de Araguaína, fizeram uma exposição a respeito do surgimento do 'Cubo Mágico'.


Esse quebra-cabeça temido por muitos é, na verdade um brinquedo construído a partir de um cálculo matemático preciso, baseado no uso de sete algoritmos.

A partir dessas informações, qualquer pessoa pode assimilar a fórmula, aprimorar sua aplicação e mostrar-se um 'expert' na arte de exibir as mesmas cores em cada um dos seus seis lados.

Querem tentar?!

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

O Ensino de Polinômios por Meio de Cartões

05.10.2016

Nelly Almeida

O Minicurso E tratou do 'Ensino de Polinômios por meio de cartões: uma experiência com a manipulação de materiais concretos', ministrado pela Profª Patrícia Silvério da Silva Celedônio, que atua na rede pública municipal.

Profª Patrícia Celedônio apresenta o uso de material concreto (Foto: Nelly Almeida)

O objetivo é despertar o uso de material concreto e jogos em sala de aula, mostrando as diferentes formas de atrair a atenção dos alunos para o conteúdo da disciplina que está sendo ministrado.

O recurso é significativo porque em muitas escolas da rede pública de ensino os únicos materiais disponíveis são os livros didáticos.

O Prof. MSc Freud Romão, do Colegiado de Matemática, UFT-Araguaína discorreu sobre as tendências matemáticas e suas formas de organização, destacando a etnomatemática, a modelagem matemática e a resolução de problemas, entre outras.

Estudantes executam atividade com polinômios (Foto: Nelly Almeida) 

Essas tendências irão variar de acordo com o contexto em que o procedimento for aplicado, como no caso do material concreto, que vai auxiliar no ensino do conhecimento científico.

Matemática Financeira aplicada ao Software Microsoft Excel

05.10.2016

Victor Wender

O Minicurso A ficou concentrado na Matemática Financeira aplicada ao Software Microsoft Excel, apresentado pelos alunos Jonas da Cunha Gomes, Raidson Barbosa Aguiar e João Marcos Palhano da Silva, do Curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA).

O acadêmico Jonas da Cunha Gomes orienta o participante (Foto: Victor Wender)

O objetivo da proposta era 'abrir a mente para o uso de softwares' voltados para a matemática financeira. Os recursos apresentados mostraram formas de organizar as finanças aos  participantes.

A proposta foi desenvolvida sob a orientação do Prof. MSc Pedro Cruz Nunes de Moraes, explorando os recursos técnicos e de cálculo do software.

Os poliedros de Platão e os dados

05.10.2016

Matheus Pires Cardoso

A arte e a matemática sempre estiveram juntas. A arte, em sua busca pela perfeição, se utiliza de conceitos matemáticos para alcançá-la. Já a matemática, na sua busca por compreender conceitos abstratos, adota recursos da arte para observar os objetos estudados ou expressar o comportamento de determinados fenômenos.

Conjunto dos poliedros (Foto: Matheus Pires Cardoso)

Na primeira parte da Oficina G foram mostrados os poliedros de Platão, os tetraedos e o cubo, utilizando a arte das dobraduras, o origami. Ao serem desafiados a montar um cubo, os alunos ficaram de olhos atentos, expressões pensativas e  com a atenção intensa e concentrada nos papeis coloridos, dobrando-os meticulosamente quando, de forma aparentemente inesperada, surge o cubo.

Ficou demonstrado que a utilização do origami na sala de aula pode ser um recurso valioso para o ensino de formas geométricas por se tornar uma estratégia para desenvolver o conteúdo de modo que os alunos vejam que matemática não é apenas resolver cálculos difíceis.

Prof. Sinval ensina a dobradura do origami (Foto: Matheus Pires Cardoso)

Após terminar os cálculos os alunos foram desafiados a enumerar cada uma das faces, de tal forma que a soma das faces opostas entre si fosse igual a sete e a sequência 1, 2 e 3 aparecesse em sentido anti-horário, assim, como no círculo trigonométrico.

Nas duas últimas atividades, os aluno deram início à montagem do icosoaedro e de um cisne. E disseram ter sentido um gosto de 'quero mais'.  

O oficina foi ministrada pela Profª MSc Yukiko Massago e pelo Prof. Dr. Sinval de Oliveira, auxiliados pelo graduando Edson Caetano da Silva e dos voluntários Iramar Cardoso de Sousa e Alan Djonthan Rocha.

Profª Yukiko destaca a dobra no origami (Foto: Matheus Pires)

Por uma universidade que dialogue com a Escola Pública

05.10.2016

Nelly Almeida, Matheus Pires Cardoso e Antonio Carlos Ribeiro

Formação da Mesa de Honra (Foto: UFT/Victor Wender)

A abertura oficial da XIII Semana Acadêmica da Matemática (Semat) e do IV Encontro Regional de Educação Matemática, da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Câmpus de Araguaína, começou com o cântico do Hino Nacional Brasileiro e a formação da mesa diretora, composta pelo Prof. Dr. José Manoel Sanches da Cruz, Diretor do Câmpus, do Prof. MSc Freud Romão, coordenador do Curso de Matemática, e do Prof. Dr. Jamur Venturin, Coordenador do Evento.

O momento cultural, anunciado pelo Mestre de Cerimônia Kelson Araújo, contou com a participação da cantora Karla Gracielle Cunha, aluna do Curso de Logística, e do violonista Adriano Rodrigues, aluno do Curso de Matemática, que apresentaram um pout-pourri da música da banda Legião Urbana.

Momento Cultural (Foto: UFT/Victor Wender)

O Prof. José Manoel declarou o evento aberto, desculpou-se por não ser versado em matemática, por ter optado por Letras, agradeceu aos organizadores e parabenizou o Colegiado pela escolha do tema. O Prof. Freud elogiou o coordenador da Semat pela organização, feita exclusivamente com recursos próprios. E o Prof. Jamur agradeceu o empenho de docentes e discentes para a realização do evento.

A Conferência de Abertura, intitulada 'As políticas públicas para a formação de professores de Matemática' foi proferida pelo Prof. Dr. José Expedito Cavalcante, do Colegiado de Química, da UFT-Araguaína, que traçou uma linha histórica da educação brasileira desde as 'Aulas Régias do Marquês de Pombal' (1772), no Brasil Colônia, até a atualidade, passando pelo Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815), a Independência (1822), e possibilitando a priorização do Ensino de Letras e Matemática (1827), destacou.

Cavalcante faz a Conferência de Abertura (Foto: UFT/Victor Wender)

Apesar desse avanço e do descaso da nobreza, o país atravessou mais de meio século – da Independência à Proclamação da República em 1889, ano seguinte ao fim da escravidão – com 85% de analfabetos, condição que agravava a ausência de direitos das mulheres e escravos, excluídos de qualquer participação social. A mudança se dá apenas em 1890, quando Benjamin Constant – militar, engenheiro, professor e estadista – que rompe com a tradição humanista e passa a privilegiar as Ciências Naturais. O país esperou até 1912 pela sua primeira universidade – que durou três anos – e até 1920, quando surgiu a Universidade do Rio de Janeiro.

Só em 1931, mais de 20 anos depois, surgiu o Estatuto da Universidade Brasileira, chamada Faculdade de Educação, Ciências e Letras, e o país esperou até 1937 para ter sua Faculdade Nacional de Educação. O crescimento continuou até que surgisse o atual Sistema Articulado de Educação, com a colaboração do Pacto Federativo, que preconizou a unidade nacional e possibilitou a legislação através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, sempre reformulada até a LDB 9394/96.

Para Cavalcante, isso propiciou o surgimento das políticas públicas voltadas para o Ensino, que incluíram dezenas de programas – em que se destacam o FUNDEB, o Transporte Escolar, a Alfabetização, o Piso do Magistério, o Acesso à Universidade, o Luz Para Todos, o Parfor e o Prodocência, entre outros – que levaram a federação a ver as reais dificuldades e as situações enfrentadas pelas universidades.

Isso permitiu enxergar as demandas sociais, as necessidades vitais de grupos coletivos, a prospecção das demandas e as conquistas sociais. Mesmo asseguradas por leis, há desafios na articulação legislação-políticas públicas, as limitações de financiamento (bolsas), as metas e a ausência de metas intermediárias, a monitorização do Plano Nacional de Educação e o papel da Universidade Pública de 'amarrar o desenvolvimento científico'.

Os grandes avanços dos últimos 14 anos nos estimulam à construção de uma universidade que busque o diálogo com a Escola Pública, integre os Ensinos Fundamental e Médio, estimule a produção e difusão de saber pedagógico e seja socialmente justa. E concluiu pedindo o apoio dos presentes a essas propostas que, nesta região, culminam na criação da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT).

'Universidade que busque o diálogo com a Escola Pública' (Foto: UFT/Victor Wender)