05.10.2016
Matheus Pires Cardoso
Matheus Pires Cardoso
A arte e a matemática sempre estiveram juntas. A arte, em sua busca pela perfeição, se utiliza de conceitos matemáticos para alcançá-la. Já a matemática, na sua busca por compreender conceitos abstratos, adota recursos da arte para observar os objetos estudados ou expressar o comportamento de determinados fenômenos.
Conjunto dos poliedros (Foto: Matheus Pires Cardoso)
Na primeira parte da Oficina G foram mostrados os poliedros de Platão, os tetraedos e o cubo, utilizando a arte das dobraduras, o origami. Ao serem desafiados a montar um cubo, os alunos ficaram de olhos atentos, expressões pensativas e com a atenção intensa e concentrada nos papeis coloridos, dobrando-os meticulosamente quando, de forma aparentemente inesperada, surge o cubo.
Ficou demonstrado que a utilização do origami na sala de aula pode ser um recurso valioso para o ensino de formas geométricas por se tornar uma estratégia para desenvolver o conteúdo de modo que os alunos vejam que matemática não é apenas resolver cálculos difíceis.
Prof. Sinval ensina a dobradura do origami (Foto: Matheus Pires Cardoso)
Após terminar os cálculos os alunos foram desafiados a enumerar cada uma das faces, de tal forma que a soma das faces opostas entre si fosse igual a sete e a sequência 1, 2 e 3 aparecesse em sentido anti-horário, assim, como no círculo trigonométrico.
Nas duas últimas atividades, os aluno deram início à montagem do icosoaedro e de um cisne. E disseram ter sentido um gosto de 'quero mais'.
O oficina foi ministrada pela Profª MSc Yukiko Massago e pelo Prof. Dr. Sinval de Oliveira, auxiliados pelo graduando Edson Caetano da Silva e dos voluntários Iramar Cardoso de Sousa e Alan Djonthan Rocha.
Profª Yukiko destaca a dobra no origami (Foto: Matheus Pires)
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