sexta-feira, 21 de abril de 2017

Press Release – Ano 2 – nº 034 – 22 de abril de 2017

Editorial
   Dos crimes antigos ao debate com os jovens http://bit.ly/2q0oEly

Aula Inaugural
   Andrade: 'A vida boa é fundada em envolvimento no bem comum' http://bit.ly/2odfwNT

UFNT
   Seminário Regional sobre o Projeto que cria a UFNT http://bit.ly/2odkYR6

Extensão
   Projeto de extensão aborda o tema corrupção com alunos secundaristas http://bit.ly/2oyw3at

Informes
   Aulas de Zumba http://bit.ly/2o7CW7u

Notícias
   Matrículas para quarta chamada do Curso de Educação do Campo iniciam nesta segunda    http://bit.ly/2ouSIo4

   Divulgada a 4ª Convocatória para vagas remanescentes do PSC 2017/1 http://bit.ly/2ouXm5z

   Ciclo de palestras leva orientação e atendimento jurídico a idosos http://bit.ly/2pGIKSv

Visita
   Discentes de Araguaína visitam o Parque Estadual do Cantão http://bit.ly/2pGC72H

TV UFT Araguaína
   Assista o documentário Índios somos nós http://bit.ly/2ouU1DC

Indígenas
   Eventos nos câmpus da UFT debatem cotas, permanência, protagonismo e cultura indígenas    http://bit.ly/2oOi4AW

Edital
   PPGL divulga Resultado Provisório da Prova de Conhecimentos Teóricos http://bit.ly/2oZp7an

   Edital de Publicação da Eleição do Centro Acadêmico de Biologia http://bit.ly/2oyc2kA

   Edital n 002-2017 - Especialização em Arte-Educação Resultado Final http://bit.ly/2ovgD7E

Restaurante Universitário
   RU Cardápio 017 24 a 28 abr 2017 http://bit.ly/2os43XF


Antonio Carlos Ribeiro
Reg. Prof. FENAJ 7235

Se desejar ler o Jornal UFT Araguaína acesse informativoarag.blogspot.com.br
Para ler os Press Release, clique no http://bit.ly/2c3rnc7

Editorial - Dos crimes antigos ao debate com os jovens

22.04.2017

Um debate com estudantes do ensino médio e uma aula inaugural deram o 'tom' do cansaço da sociedade brasileira diante dos graves erros que a envergonham.

As primeiras foram palestras apresentadas por representantes dos ministérios públicos estadual e federal. O tema foi o trabalho de combate à corrupção na administração pública. É alvissareiro saber que Escolas de Ensino Médio abram as portas para Projeto de Extensão em que promotor de justiça e procurador regional eleitoral se disponham a contribuir com a formação cidadã de jovens, antes que estes integrem a sociedade como adultos.

A segunda foi a aula inaugural ministrada por um juiz do trabalho no Programa de Pós-Graduação em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais (PPGDire), ao relatar a vergonha que juristas e magistrados brasileiros passam na Europa quando indagados sobre 'trabalho escravo' no Brasil. Pior que a vergonha é a desfaçatez de agarrar-se à cultura para afirmar que isso é 'natural' nesta região. Como se não houvesse legislação. Ou sequer a decisão de fazê-la cumprir.

As duas situações mostram a disposição de avanço. A primeira é a universidade abrir as portas ao debate, com sua cultura, isenção política e autoridade civil. E o ensino das leis, a segunda, certamente ajudará a normar a sociedade, o retorno à legalidade e a confiança na cidadania. A perda será para a ilegalidade e o crime, já que conhecer a lei e cumpri-la gera desprezo por desatinos nada republicanos.

Andrade: 'A vida boa é fundada em envolvimento no bem comum'

21.04.2017

Antonio Carlos Ribeiro

A aula inaugural do Programa de Pós-Graduação em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais (PPGDire), da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Câmpus de Araguaína, teve a mesa de abertura composta pelo Prof. Dr. Miguel Pacífico Filho, Coordenador, a Chefe de Gabinete Ianed Luz, representando a Direção do Câmpus, e a Profª Drª Thelma Pontes Borges, Vice-Coordenadora.



A aula ministrada na 5ª feira, dia 20, por Jônatas Andrade, Juiz do Trabalho e Prêmio de Direitos Humanos da Presidência da República, na categoria 'Erradicação do Trabalho Escravo', e que trata da 'Jurisdição de Fronteira e Trabalho Escravo', o  atualíssimo tema que vincula a região norte do Brasil, após mais de dois milênios, à mais cruel forma de exploração do trabalho humano.



A frase inicial de Andrade ganha densidade humana e prática quando ele convida os presentes a trocarem experiências a partir da visão compartilhada, evocando o princípio constitucional da 'Reparação Integral', lembrando que jurou defender e aplicar a Constituição. E elogiou o PPGDire por inserir-se no debate, a partir do impacto que esse tema provoca no desenvolvimento regional.

O fato do tema ter nas universidades públicas novo espaço de discussão sociológica, política, legal e de desenvolvimento humano regional é significativo, já que a riqueza do subsolo pertence ao país - mesmo explorado por empresa avaliada em até R$ 15 bilhões e privatizada por R$ 3.338.178.240 em 1997 - dado consubstanciado que suscita perguntas sobre os baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) em municípios da região, apesar da alta lucratividade.



A situação crescente desde os anos 80, se assemelha à de um país que não tem poderes republicanos, apenas interesses circunstanciados em bilhões de dólares, com a 'exploração' - no sentido do minério e do trabalho humano - ao arrepio da legislação e, agregando aos referidos poderes, os personagens do mundo da segurança e das grandes empresas.

É nestas circunstâncias que visceja nesta região um terreno fértil para a exploração do trabalho escravo, enfatizou o magistrado. A atitude mais conivente é a da invisibilidade do conflito e, consequentemente, da ausência de tratamento das suas causas. A baixa frequência do assunto na pauta da mídia, apesar da gravidade, é que determina que o trabalho escravo não seja um 'crime visível'.

As sanções pelo crime de exploração de pessoas são o pagamento de cestas básicas à vítima e sua família, mas isso sequer toca na questão defesa da dignidade do cidadão humilhado a partir de sua condição social. Por isso ele defende que a sanção deve incluir o empoderamento da vítima e a necessária visibilização do problema para a comunidade.

Só nestas situações, a sociedade entenderá os efeitos maléficos para a cidadania. E só terá eficácia quando a sociedade ajudar a promover os mecanismos de integral recuperação da vítima, enfatiza. E se dirige aos pós-graduandos, afirmando que a pesquisa e a publicação dos seus resultados pode tornar visível esta realidade e ajudar no empoderamento das vítimas. 

Em seguida, Andrade mostrou sequências de imagens da região de Carajás, do entorno das cidades de Marabá e Parauapebas/PA, das estradas pelas quais a mineradora transporta trabalhadores, em que o crime do trabalho escravo ou em condições análogas é praticado.

O complexo de Carajás compõe o entorno da cidade de Marabá

em que se destaca o Pólo de Extração de minérios da maior companhia mineradora

da hora que acordam à que vão dormir, os trabalhadores têm turno de 12h., das
quais 4h no transporte

Andrade insistiu que a Academia acompanhe com pesquisas essa luta pela redução de litigiosidade entre os pólos de poder econômico e os cidadãos comuns que se vêem obrigados a entregar a vida em troca da sobrevivência precária. Anunciou também que os temas a serem pesquisados nesta Pós-Graduação, em linhas de pesquisas limítrofes como 'Jurisdição de Fronteira', já podem ter suas propostas recebidas, avaliadas e aprovadas em órgãos colegiados como a Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo (COETRAE).

São estes setores que debatem a reparação de lesões, o diálogo com a sociedade, o apoio ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e ações que vão do cadastro de projetos de prevenção, à repressão ao trabalho escravo e às boas práticas de inclusão social do trabalhador. 

E foi incisivo: 'a Academia não pode viver um autismo social'. Se não, nós os atores envolvidos nesta luta corremos o risco de perder o prestígio da sociedade, de nos tornarmos anacrônicos e de desaparecermos socialmente.

Filme Ameaçados, sobre trabalho escravo no Pará
(Fotos: Antonio Carlos Ribeiro/UFT)

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Edital de Publicação da Eleição do Centro Acadêmico de Biologia

20.04.2017

Art. 1º. A Comissão Eleitoral do Centro Acadêmico de Biologia por seu presidente Rael Gomes Costa, no uso de suas competências, publicar a data da eleição para o Centro Acadêmico (CA) de Biologia.
Art. 2°. A votação ocorrerá no dia 04 de Maio de 2017, nos seguintes horários:

08h às 11h e 14h às 22h.

Em casos de divergência, os interessados deverão procurar os representantes da Comissão Eleitoral:
Rael Gomes – (63) 99289 2427 - Whatsapp
Jaziel Coutinho – (63) 99248 5901 – Whatsapp
Antônio Rhamon – (94) 99252 8706 – Whatsapp

Projeto de extensão aborda o tema corrupção com alunos secundaristas

20.04.2017

Samuel Lima

Alunos secundaristas do Colégio São José, que fica na 1.106 Sul, estão participando na manhã desta quinta-feira (20) até às 11h, do projeto de extensão "Atuação dos profissionais de Direito no combate à corrupção na administração pública". O projeto faz parte da disciplina Seminários II, ministrada pela professora Cristiane Roque, do curso de Direito da UFT (Câmpus de Palmas), com participação de acadêmicos da disciplina. Cerca de 40 alunos secundaristas participam da palestra.

De acordo com as informações do projeto, o intuito da ação é promover a reflexão sobre os fatores históricos que envolvem a temática e de como a corrupção vem sendo combatida, por meio dos órgãos de controle como o Ministério Público e os Tribunais de Contas.

Palestra do promotor Silva, para alunos secundaristas do Colégio Estadual São José, em Palmas (Foto: Amanda Serafim/Divulgação)

Na quarta-feira (19), palestras abordaram a contextualização histórica do tema o trabalho desempenhado pelos Tribunais de Contas estaduais e da União. Nesta quinta-feira representantes dos ministérios públicos estadual e federal falaram sobre o trabalho de combate à corrupção na administração pública. O primeiro foi o procurador regional eleitoral, George Neves Lodder, sendo seguido pelo promotor de justiça Vinícius Oliveira e Silva, do Ministério Público Estadual.

Acadêmicos de Direito da UFT com o procurador federal Lodder
(Foto: Amanda Serafim/Divulgação)

RU Cardápio 017 24 a 28 abr 2017

20.04.2017
O cardápio elaborado por Yasmym Oliveira de Morais e aprovado por
Thalita Lin Netto Candido, nutricionista fiscal da UFT,
traz o menu de 24 a 28 de abril de 2017, é:

2ª feira - dia 24


Prato principal
frango ao molho

Salada
acelga, repolho roxo e pepino
alface com rúcula
couve com chuchu ralado

Guarnições
polenta
cenoura colorida (milho e cebolinha)
arroz branco
feijão carioca

Suco
caju

Sobremesa
maçã

Opção vegetariana
 beringela recheada 


3ª-feira - dia 25




Prato principal
grelhado misto (iscas de carne e frango)

Salada
alface
tomate com pepino
batatonese com orégano

Guarnições
macarrão alho e óleo
chuchu com bacon
arroz branco
feijão carioca

Suco
acerola

Sobremesa
melão

Opção vegetariana
tomate recheado


4ª-feira - dia 26


Prato principal
espetinho de frango com bacon

Salada
alface
vinagrete
repolho com couve

Guarnições
feijão tropeiro
purê de batatas
arroz branco
feijão carioca

Suco
goiaba

Sobremesa
pé de moleque

Opção vegetariana
ovos cozidos com ervas


5ª-feira - dia 27


Prato principal
carne de sol acebolada

Salada
acelga com cenoura
repolho com rúcula
alface com tomate

Guarnições
legumes sauté
quibebe de mandioca
arroz branco
 feijão preto

Suco
tamarindo

Sobremesa
banana

Opção vegetariana
quibe de abóbora com hortelã


6ª-feira - dia 28


Prato principal
feijoada

Salada
couve com repolho roxo
 beterraba ralada
alface com tomate

Guarnições
farofa de cebola
beringela refogada
arroz branco
 feijão preto

Suco
acerola

Sobremesa
laranja

Opção vegetariana
grão de bico com legumes

Ciclo de palestras leva orientação e atendimento jurídico a idosos

19.04.2017

Paulo Teodoro

Vítima de um típico caso de violência ao idoso, Veronice Vitorino, foi uma dos tantos alunos idosos que recebeu orientação jurídica no ciclo de palestras do projeto “Maturidade e Justiça”. O ciclo ocorreu na tarde desta quarta-feira (19), no auditório da Universidade da Maturidade (UMA), no Câmpus de Palmas.

A idosa conta que sofreu violência dentro da família e também durante tratamento em um hospital e que, a partir das explicações durante as palestras, percebeu que poderia fazer algo para tentar diminuir os impactos das violações de que foi vítima. “O meu caso é muito grave e complexo e eu acho muito importante esse tipo de orientação e apoio para que eu possa realmente saber os passos que eu devo seguir para ir atrás dos meus direitos”, afirma Vitorino.

Palestras ocorrem no auditório da sede da UMA, no Câmpus de Palmas
(Foto: Paulo Teodoro/Dicom)

Três palestras foram ministradas: “Relações de compra e venda: os direitos da pessoa idosa”, com José Maria Lima, mestrando da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat), “Violência contra o idoso”, com Vanda Nunes, da Associação dos Defensores Públicos do Estado do Tocantins (Adpeto) e “Reforma da Previdência Social: o que você precisa saber?”, com Álvaro Mattos, da Ordem dos Advogados do Brasil / Tocantins. Os alunos idosos receberam explicações e puderam sanar dúvidas que eles tinham ou que surgiram ao decorrer das palestras.

De acordo com a coordenadora do projeto “Maturidade e Justiça”, professora Júlia Pinto Komka, as atividades desenvolvidas nesta tarde foram apenas um primeiro momento e o que se espera é que, ao longo da semana, os alunos idosos possam refletir sobre tudo o que foi discutido já pensando nas ações do projeto nas duas próximas semanas. No dia 26, ocorre uma aula sobre acesso à justiça e o atendimento das demandas jurídicas dos idosos pelo Escritório Modelo da UFT. Finalizando, no dia 03 de maio, acontece uma visita à Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE/TO) e uma aula sobre o estatuto do idoso.

Projeto “Maturidade e Justiça”

“Maturidade e Justiça” é um projeto de extensão, desenvolvido no curso de Direito, na disciplina de seminários interdisciplinares II. O projeto foi levado a UMA para integrar outros programas e projetos de extensão que já eram desenvolvidos por lá e assim levar informação e aproximar o curso de Direito e a UMA.

Komka explica que o projeto tem o intuito de realmente auxiliar os idosos. “Ao trazer a informação, pretendemos colher a informação e esse processo não se resume a só colher o dado escrito (quantidade de pessoas que serão atendidas) e sim a entender quais são as demandas sociais que eles têm e as demandas dentro da própria UFT”, afirma. Ela explica que as demandas dentro da Universidade são diversas, como o atendimento preferencial no Restaurante Universitário (RU) e a acessibilidade nos espaços físicos da instituição.

A intenção dos integrantes desse projeto é que ele se torne permanente. A coordenadora ressalta que o “Maturidade e Justiça” aproxima várias partes da Universidade. “Aqui há uma aproximação da UMA e dos jovens do curso de Direito, que têm a obrigação social de pensar no direito de todos e, especificamente, no do idoso, que muitas vezes está distante da nossa realidade”, declara. Ela finaliza explicando que todos se tornarão idosos, mas é preciso pensar no bem-estar deles não apenas porque esse também é nosso destino, mas porque realmente precisam desse apoio.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Eventos nos câmpus da UFT debatem cotas, permanência, protagonismo e cultura indígenas

19.04.2017

Lukas Ramos, Caroline Falcão e Samuel Lima

Debates, rodas de conversas, visita a aldeia, mostra cultural e mesas-redondas em seminários tanto em Palmas quanto em Porto Nacional, movimentaram acadêmicos índios e não-índios nos câmpus da UFT durante o Dia do Índio, lembrado neste 19 de abril. No Câmpus de Arraias, no próximo dia 25, a temática continuará sendo debatida em uma roda de conversa sobre a questão indígena no Brasil - costumes e preconceitos, com uma acadêmica indígena do curso de Educação do Campo.

Em Palmas, o segundo dia do Seminário Desafios Indígenas, promovido pela Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários (Proex), teve apresentação de demandas indígenas e diálogos com a gestão da UFT. O Seminário, que abordou os 12 anos de Política de Cotas na UFT, foi um espaço em que os alunos tiveram a oportunidade de apresentar suas experiências e, juntamente com a Universidade, encontrar maneiras de superar os desafios enfrentados por eles, segundo explicou o organizador do evento, professor Adriano Castorino.

Durante a manhã, em mesa composta pelo vice-reitor Bovolato, os pró-reitores Vânia Passos (Prograd) e Raphael Pimenta (Propesq) e o procurador da República Álvaro Manzano, ouviram relatos de participantes indígenas acerca das dificuldades ainda encontradas e relacionadas à permanência na Universidade.

Manzano, Bovolato, Vânia e Pimenta (e p/ d) durante Seminário em Palmas
(Foto: Samuel Lima/Dicom)

O estudante de Administração, Wagner Katamy Krahô-Kanela, falou sobre os desafios encontrados pelos alunos indígenas no decorrer da vida acadêmica. “Desde a entrada pelo Exame Nacional do Ensino Médio, o aluno indígena já encontra obstáculos, e durante o tempo que estamos na universidade passamos por dificuldades financeiras e falta de apoio”. O estudante também conta que espera que possam ser encontradas formas de apoio para os acadêmicos indígenas. “Esse momento de diálogo é necessário para que possamos obter avanços em relação ao apoio dado pela Universidade para os alunos indígenas, pois estamos longe de nossas aldeias e nossas culturas”, declarou Wagner.

Bovolato frisou, em sua fala, que são relevantes as contribuições apresentadas e que o debate acerca do tema precisa ser permanentemente internalizado, por toda a gestão. Vânia destacou o papel social da Universidade na formação superior também da população indígena e Pimenta anunciou que haverá boas novidades em relação à visibilização das pesquisas em torno das temáticas indígenas, no que concerne à sua pasta. O procurador Manzano destacou que a discussão no evento é importante - quanto ao papel da UFT na formação dos indígenas, o acesso e permanência - enfatizando que a Universidade precisa gerar instrumentos e condições para que os alunos não apenas entrem, mas que possam concluir o Ensino Superior.


Porto Nacional

No Câmpus de Porto Nacional, em outro Seminário organizado por acadêmicos indígenas, os assuntos envolvendo o protagonismo indígena, acesso e permanência na Universidade também foram a tônica das discussões. O evento contou, em sua abertura, com a participação do diretor do Câmpus, George França; o professor Odair Giraldin, professor da UFT doutor em Antropologia pela Unicamp; Ercivaldo Xerente, mestre em Direitos Humanos pela UFG; e o acadêmico de Relações Internacionais (Câmpus de Porto Nacional) e organizador do Seminário, Mairu Kuady.

Mesa-redonda de abertura do Seminário Indígena no Câmpus de Porto Nacional
(Foto: Divulgação Comunicação do Câmpus)

Além dos debates em mesas-redondas, o Seminário teve também oficinas de línguas e pinturas corporais, apresentações de trabalhos científicos e para o encerramento uma mostra de comidas típicas indígenas.

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Miracema

Professores e estudantes do Câmpus de Miracema fizeram uma visita ao Centro de Ensio Médio Indígena Xerente, na cidade vizinha, Tocantinínia, como parte de ações do projeto de extensão "Conhecer para reconhecer: rituais como afirmação sociocultural do povo Akwẽ- Xerente", coordenado pela professora  Rosemany Negreiros de Araújo, do curso de Serviço Social. A intenção foi aproximar a comunidade acadêmica da cultura indígena, fortalecendo os estudos e pesquisas voltados para a prática da interculturalidade.

Ritual indígena apresentado durante visita dos acadêmicos do Câmpus de Miracema
(Foto: Divulgação)

Segundo a vice-diretora do Câmpus, Micheli Burginski, que também participou da visita, os estudantes puderam refletir sobre o processo de abandono de hábitos e costumes culturais. A programação teve encenação de rituais, oficinas de desenhos e pinturas, danças e músicas. Ainda segundo a vice-diretora, o projeto de extensão deverá se tornar uma ação contínua do Câmpus, "com o objetivo de aprofundar laços de cooperação e de solidariedade para com as lutas e resistências do povo indígena", diz.

Acadêmico indígena - Serviço Social e Coordenadora do Projeto de Extensão, Rosemary Negreiros. (Foto: Liziane.jpg)

Indígenas apresentam material produzido em oficinas
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Indígenas participam de oficina junto com acadêmicos não indígenas. 
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 Ritual apresentado pelas indígenas.
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Ritual apresentado pelos indígenas.
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Gurupi

Em Gurupi, o Diretório Acadêmico do Câmpus, demandado e apoiado por acadêmicos indígenas, promoveu uma mostra de cultura indígena com uma roda de conversa sobre a Diversidade Cultural e os Desafios dos Estudantes Indígenas na UFT. A atividade foi desenvolvida no espaço de uma das cantinas do Câmpus.

Atividade no Câmpus de Gurupi envolveu acadêmicos índios e não-indios (Foto: Josevan Barbosa/Divulgação)

Marília Krahô-Kanela, uma das estudantes indígenas do Câmpus de Gurupi, destacou que o evento foi importante para que os acadêmicos não-índios possam perceber a cultura indígena e respeitar mais as diferenças. "Cada povo tem uma característica específica. O que importa, na verdade, não é nossa aparência, mas sim nossa essência". Segundo ela, ainda existe uma imagem estereotipada do indígena, e eventos como esse ajudam a quebrar esse paradigma. Confira mais fotos desta atividade aqui.


Arraias

No Câmpus de Arraias, a professora Noeci Carvalho Messias promove, na próxima terça-feira (25), uma Roda de Conversa com a aluna indígena Vanusa Xerente do curso de Educação do Campo. O debate ocorrerá na aula da disciplina Antropologia Cultura e Turismo do curso de Turismo Patrimonial e Ambiental, e tem como enfoque a questão indígena no Brasil - preconceitos e costumes.

"Conhecer um pouco da cultura, valorizar os costumes tradicionais e respeitar o povo indígena é uma das importantes questões a serem discutidas com a população," destaca Noeci. A Professora acrescenta que esses assuntos devem ser sempre debatidos na sociedade e a universidade é um espaço aberto para essa construção.

Assista o documentário Índios somos nós

19.04.2017
Índios somos nós




Documentário da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC)
Reportagem: Fabíola Sinimbu
Produção Executiva: Márcio Garapa
Apoio à Produção: Lidiane Lélis
Imagens: Silvana Neitzke
Imagens Complementares: Danilo Ferreira de Sousa e Jorge Brum
Auxiliar Técnico: Hariston Marreiros
Iluminação: Luiz Izidio
Edição de Imagens, Som e Finalização: Oliver Nunes
Sound Design e Mixagem Final: Geidson Eller
Videografismo: Ronaldo Lúcio
Identidade Visual: Marília Gonçalves
Direção de Conteúdo e Roteiro: Fabíola Sinimbu
Gerência de Produção de TV: Linei Lopes 

terça-feira, 18 de abril de 2017

Discentes de Araguaína visitam o Parque Estadual do Cantão

18.04.2017


Acadêmicos de Tecnologia em Gestão de Turismo do Câmpus de Araguaína realizaram uma viagem técnica ao Parque Estadual do Cantão – PEC, localizado no município de Caseara – TO. Também participaram alunos dos cursos de Gestão de Logística, Gestão de Cooperativas e Licenciatura em Biologia do mesmo Câmpus. A visita foi parte da disciplina de Planejamento e Organização do Turismo, ministrada pela docente Simone Fortes e contou com a colaboração da professora de Roteiros Turísticos, Elisabeth Sydow e ocorreu entre os dias 14 a 16 de abril.

Divulgada a 4ª Convocatória para vagas remanescentes do PSC 2017/1

18.04.2017

Samuel Lima

Mais 59 candidatos foram convocados nesta terça-feira (18), pela Pró-reitoria de Graduação (Prograd) para cadastro e matrícula, nos dias 24 e 25 de abril, no câmpus de oferta do curso no qual foi disputada a vaga. Esta quarta convocatória visa o preenchimento de vagas remanescentes de chamadas anteriores do Processo Seletivo Complementar (PSC/Sisu) 2017/1.

Tanto os locais e horários para atendimento quanto a lista de documentos necessários para efetivação da matrícula podem ser conferidos nos itens 2 e 3 do Edital nº 53/2017, respectivamente. O horário em Araguaína modificações; os convocados de Araguaína devem conferir este Edital de Retificação.

Estão sendo convocados candidatos para os câmpus de Araguaína, Arraias, Palmas, Miracema e Porto Nacional. 

Confira os documentos publicados relacionados à esta 4ª Convocatória:

4ª Convocatória PSC 2017/1

Retificação (horário em Araguaína)

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Matrículas para quarta chamada do Curso de Educação do Campo iniciam nesta segunda

17.04.2017

Caroline Falcão

Os candidatos classificados na quarta chamada para ingresso nos cursos de licenciatura em Educação do Campo: Habilitação em Artes Visuais e Música do Câmpus de Tocantinópolis, devem realizar nesta segunda e terça-feira (17 e 18 de abril) o processo de cadastro e matrícula. O resultado foi publicado na última quarta-feira (12) pela Pró-reitoria de Graduação (Prograd).

Universidade Federal do Tocantins, Campus Tocantinópolis

As vagas são para entrada no primeiro semestre de 2017.  O cadastro e matrícula devem ser realizados na Secretaria Acadêmica do Câmpus de Tocantinópolis, das 8h às 20h, localizada na Avenida Nossa Senhora de Fátima, nº 1558, Bairro Céu Azul. A documentação exigida pode ser conferida no item 3.2 do edital.

Ao todo, 14 classificados devem realizar o processo. Todos os documentos necessários para realização do cadastro e da matrícula estão disponíveis na página www.copese.uft.edu.br.

PPGL divulga Resultado Provisório da Prova de Conhecimentos Teóricos

17.04.2017

Segue abaixo link com o Edital 09/2017 - Resultado Provisório da Prova de Conhecimentos Teóricos - II Etapa do Processo Seletivo para alunos regulares de Mestrado e Doutorado, do Programa de Pós-Graduação em Letras: Ensino de Língua e Literatura.

Aulas de Zumba

17.04.2017
Aulas de Zumba 

Estão sendo oferecidas aulas de zumba no Bloco G, sala G1.
Todas as terças-feiras às 17h45. Gratuitamente.

As aulas são ministradas pela aluna Fernanda Alves dos Santos, do Curso de Logística

 Parceria da Gerência de Desenvolvimento Humano
e da Coordenação do Curso de Logística