sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Press Release – Ano 2 – nº 065 – 25 de novembro de 2017

Editorial
   PPGDire debate Didática e Ensino bit.ly/2zTbyQB
 
Curso
   Metodologias Participativas no Ensino Superior bit.ly/2i79RDO

Restaurante Universitário
   Cardápio 047 - 27 nov a 01 dez 2017 bit.ly/2i5ULhT

Resenha
   Nós somos só os filhos! bit.ly/2iudxmX

Centros Acadêmicos
   Estudantes do CA de Química elegem sua diretoria bit.ly/2AqYktR

Notícias
   PPGDire promove debate crítico e conceitual sobre Práticas de Ensino
   bit.ly/2i79lpm

   Hospital de Doenças Tropicais da UFT lança primeira edição do Boletim
   Epidemiológico bit.ly/2Br8zuG

   Mãos Livres: Conversação em Libras bit.ly/2BxUVa2

Informes
   Ação entre amigos angaria recursos para limpeza e sinalização bit.ly/2AJJvD7

Semana Acadêmica
   VII Semana Acadêmica do Curso de História / II Encontro do Mestrado
   Profissional em Ensino de História bit.ly/2BzZyAw

Edital
   Homologadas inscrições para Bolsa no Programa de Monitoria de Inclusão
   Acadêmica bit.ly/2zSQee2

   Sai edital com 21 vagas para o Mestrado em Sanidade Animal e Saúde Pública nos
   Trópicos bit.ly/2zCM9pW

Debates
   I Debate de Didática e Ensino do PPGDire bit.ly/2ALGP84


Antonio Carlos Ribeiro
Reg. Prof. FENAJ 7235

Se desejar ler o Jornal UFT Araguaína acesse informativoarag.blogspot.com.br
Para ler os Press Release, clique no bit.ly/ 2zQYNVm

Editorial - PPGDire debate Didática e Ensino

24.11.2017

O Programa de Pós- Graduação em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais (PPGDire) faz um grande avanço ao debater temas como Didática e Ensino, como ocorreu de 21 a 22 de novembro. Mesmo que a maioria dos cursos do Câmpus de Araguaína sejam licenciaturas, esses temas nem sempre se mostram como matriciais nestes cursos, surgindo eventualmente nas Semanas Acadêmicas.

Para o câmpus é significativo saber como surge uma proposta 'exótica' como a 'Escola Sem Partido'. Nessas situações é que se destacam as limitações da proposta, as contradições legais impostas pela votação de lei sem terem sido suficientemente debatidas pela sociedade.

O modo autoritário de apresentá-las e a forma como são impostas por setores conservadores, que surgem do anonimato, dispensando a necessária reflexão à sociedade brasileira. O conflito que aparece entre pessoas dos cursos de licenciatura é quase um escândalo - para quem parecia ter perspectivas da educação crítica, democrática, libertadora e contra-hegemônica, de Freire - e por isso surpreendem.

Desperta a atenção dos alunos para aspectos da educação tradicional e tecnicista, cuja marca é a formação de cidadãos com pouco criticidade, autonomia e liberdade. Do mesmo tipo que o modelo capitalista agressivo interessado apenas em explorar.

Modelo ainda tradicional e danoso para a civilização é o das escolas militares, que moldam comportamentos nacionalistas, patrióticos, e ainda dependentes de conceitos como hierarquia e meritocracia, necessários às relações de dominação e controle.

As experiências de escolas que têm propostas inovadores - mesmo com poucos recursos - como as vinte das melhores escolas do país, que propõem formas alternativas de educação. E por último, as escolas montessorianas, que estimulam a subjetividade e liberdade, sempre baseadas na liberdade dos educandos.

Homologadas inscrições para Bolsa no Programa de Monitoria de Inclusão Acadêmica

24.11.2017

Poliana Macedo

O edital de homologação das inscrições para o Programa de Monitoria de Inclusão Acadêmica (PMIAC) foi publicado nesta sexta-feira (24). Desenvolvido pela Pró-reitoria de Graduação (Prograd) da Universidade Federal do Tocantins (UFT) em parceria com o Banco Santander, o programa tem como objetivo contemplar atividades de caráter didático-pedagógicas dos alunos, que contribuem para a formação acadêmica e de inclusão do estudante da Universidade. 

Após análise prévia do Santander, foram homologadas 22 inscrições conforme o item 2.2 do Edital de Abertura da seleção. Mais informações na Prograd pelo telefone (63) 3232-8271 no Setor de Assistência Estudantil da Diretoria de Programas Especiais em Educação.


Metodologias Participativas no Ensino Superior

24.11.2017

Ianed Luz

O Câmpus de Araguaína, por meio do Curso de Formação Continuada (PROFOR), Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PROGEDEP) e Programa Servidor Multiplicador, ofertou um curso voltado para a formação continuada de servidores com a temática “Metodologias Participativas no Ensino Superior”.  



Foram realizadas duas edições do curso nos meses de outubro e novembro, ministrados pelos servidores Rosária Helena Ruiz Nakashima e Braz Batista Vaz (docentes do colegiado de História), Ianed da Luz Sousa (Chefe de Gabinete da Direção) e a colaboração de Kênia Gonçalves Costa (docente do curso de Geografia).

Foram discutidas questões didático-pedagógicas no contexto universitário e dentre os objetivos da formação se destacaram: a compreensão da ação docente como um processo contextualizado de indissociabilidade teoria-prática; conhecer e vivenciar atividades apoiadas por metodologias ativas de aprendizagem; e socializar experiências da docência universitária.



O curso, com duração de 30 horas, priorizou momentos teóricos e práticos, com aulas expositivo-dialogadas, priorizando os saberes prévios e experiência dos participantes sobre questões pedagógicas. Além disso, foram colocadas em prática as metodologias participativas, a partir do conteúdo de textos sobre didática, previamente encaminhados para leitura. Os participantes também responderam um formulário final para avaliar o curso e autoavaliar-se.

Cardápio 047 - 27 nov a 01 dez 2017

24.11.2017
O cardápio elaborado por Dhycla / Rosimeire Santana e aprovado por Thalita Lin Netto Candido, nutricionista fiscal da UFT, traz o menu de 27 nov a 01 dez 2017, é:


Nós somos só os filhos!

24.11.2017

Antonio Carlos Ribeiro

MUNDURUKU, Daniel; WAPICHANA, Cristino. Antologia Indígena.
Cuiabá: Flimt/SEC, Inbrapi, 2009.

Antologia Indígena é uma obra coletiva trazida a lume na Feira do Livro Indígena de Mato Grosso (Flimt), realizada de 6 a 10 de outubro em Cuiabá (MT), publicada pela Secretaria Estadual de Cultura (SEC) e o Instituto Indígena Brasileiro para Propriedade Intelectual (Inbrapi), com a participação de populações de 25 etnias, entidades indígenas, ONGs, com editores e mais de 100 autores de diversas regiões do país.

A introdução é feita a partir de uma imagem e três palavras. A figura é um caracol centrífugo, elaborado por Cristino Wapichana, significando o movimento indígena pelo mundo. A primeira, do Secretário Estadual de Cultura, Paulo Pitaluga, retoma a ênfase do bispo espanhol Bartolomé de Las Casas em debate teológico no velho continente: o índio tem alma! Mas lamenta que invasores brancos “acabaram com nações, etnias, tribos e aldeias; liquidaram com sua cultura material e imaterial, seus saberes ancestrais, sua religiosidade e crenças, seus mitos e lendas, sua língua mater; arrasaram seus espaços de vida; acabaram com seus meios de sobrevivência; escravizaram-nos, mantendo-os século sob correntes e processos avassaladores de aculturação; mataram os pajés, os caciques, os guerreiros, as mulheres e as crianças” (p. 7).

A segunda, de Daniel Munduruku, coordenador do Núcleo de Escritores e Artistas Indígenas do Inbrapi (Nearin), convida a “entrar numa compreensão mais circular, tradicional, ancestral. Esse pensar nos remete à idéia de que as coisas estão integradas entre si e que elas – as coisas – trazem um saber que lhe é peculiar e que se manifesta a quem está atento aos sinais do universo. Isso tem sido mantido pelos povos indígenas ao longo dos milhares de anos que habitam este planeta” (p. 9), observa a respeito destas reflexões em versos, prosas, narrativas, mitos.

A terceira parte da introdução é um poema cantado pelo compositor Márcio Bororo, dando as boas-vindas a Cuiabá, através  do “bradar de muitos guerreiros de uma terra simples e gentil, o chamado dos povos indígenas do coração do Brasil” (p. 11). O livro é dividido em duas partes. Poesias, a primeira, e Reflexões, a segunda, reunindo autores e autoras de diferentes povos indígenas, atuando em diversas frentes e vivendo e todas as regiões do país, dos quais retire fragmentos, como aperitivos.



Aurilene Tabajara, de Poranga (CE), inaugura seção Poesias com Somos povos livres, lembrando a bravura, os massacres, a discriminação, mas preservando as raízes na história, no saber e na cultura:

Nossa cultura está viva
em geração e memória,
somas de experiências
dos ancestrais em trajetória (p. 15)

Carlos Tiago, do Povo Saterê-Mawé (AM), publica Legado de Índio, Velho índio, Medo da noite e Sombras e raízes, que declamou no Caxiri Literário:

Sombras e raízes
pelo medo dos deserto.
Esqueletos de florestas,
veias secas dos rios.
Porque gosto da chuva
sem o cheiro dos ácidos cuspidos
pela boca da ganância humana.
Porque quero sempre ver o arco-íris,
desenhado por frutas, flores e nuvens.
Porque é necessária a luta pela preservação da vida
que emerge do âmago de minhas tradições
...
Sombras e raízes,
Porque meu sonho é de uma
Amazônia sempre verde.
Verde como os sonhos índios.
Olhos de florestas e da cunhã
sentada na beira do rio
namorando o carinho do vento,
desejando o abraço da chuva,
navegando nas curvas do encanto das águas (p. 20-21).

Cristino Wapichana, do Povo Wapichana (RR), canta o Sonho e a Paz:

Quero a paz todos os dias.
Vou percorrer o mundo
e levar toda a alegria que puder.
Hoje, já muita violência;
tanta destruição, tantas guerras, muitas dores,
vidas cheias de terrores!
Já não sentem a luz do sol...
Já não ligam mais pras flores...
Não conseguem ouvir, do canto, o som da paz... (p. 22)

Eliane Potiguara, do Povo Potiguara (RN), registra a Identidade Indígena, um texto de 1975 marcado pela indignação, a mística e a expectativa de reconhecimento:

Sou uma agulha que ferve no meio do palheiro.
Carrego o peso da família espoliada, desacreditada,
Humilhada, sem forma, sem brilho, sem fama.
Mas não eu só. Não somos dez, cem ou mil
que brilharemos no palco da História.
...
E nós, indígenas de todo o planeta,
só sentiremos a fome natural,
e o sumo de nossa ancestralidade
nos alimentará para sempre (p. 23, 25)

Graça Graúna, do Povo Potiguara (PB), traz uma Canção peregrina:

As pedras do meu colar
são história e memória
do fluxo do espírito
de montanhas e riachos
de lagos e cordilheiras
de irmãos e irmãs
nos desertos da cidade
ou no seio das florestas (p. 27)

Luciana Kaingang, do Povo Kaingang (RS), dedica Onde você se esconde? à mulher e seu papel no cotidiano:

Onde você se esconde, mulher Kaingang?
Tão bela entre tantos gentios
que nossa própria nação não enxerga;
Olhos tapados pela dor das derrotas!
...
Nós, considerados povos sofridos e embrutecidos e feios...
Mostra a eles, minha bela,
o tamanho de nossa educação,
o tamanho da nossa beleza, concentrada num só rosto:
no teu rosto queimado de sol! (p. 29)

Manoel Fernandes Moura, do Povo Tukano (AM), traz o Lamento Nacional de um Guerreiro, uma releitura do Hino Nacional Brasileiro, entrecortando-o com os gritos da tortura, do abandono, da doença e da morte:
Ouviram do Ipiranga, às margens plácidas,
atrás das margens, gritos reprimidos por tortura,
lágrimas de um povo heróico – o brado que não retumba.
O sol da liberdade, em raios contidos,
tem vergonha de brilhar na nossa Pátria
...
Se a mentira desta igualdade conseguimos demonstrar com braços mortos,
em teu seio, ó Liberdade, desafia a mortandade planejada.
Ó Pátria amada, atraiçoada, queremos te salvar! (p. 31)

Rony Wasiry Guará, de Boa Vista dos Ramos (AM), apresenta Revelação e Um grito na floresta:

Eu fugi.
Fugi do medo
da tua mensagem,
do teu amparo.
Fugi do teu grito,
do teu silêncio,
com medo,
com medo que prendessem, prendendo minha vontade
de ouvir
um grito alegre
e desconhecido.
Se fico ou fujo para perto da flora,
onde o escombro é segredo,
a voz é brados (p. 33).

Rosi Whaikon, do Povo Piratapuia (AM), escreve Sou alguém e Renovar-se. Em País das fichas, descreve a indigência dos pobres em busca de saúde:

Você tem ficha?
Não tem jeito!
Você tem que ter ficha!
Nada feito!
Não posso fazer nada.
Volte outro dia!
Tem ficha? Não?
Sinto muito, não posso fazer nada!
Quero uma ficha para ir a médico.
Não tem.
Acabou!
Quando posso conseguir uma ficha?
Só daqui alguns meses.
É grave?
Você é médico?
Não!
Então por que essa pergunta?
Se for grave vai para Emergência
Você não tem cara de doente
Volte outro dia.
Mas preciso conversar com o médico!
O médico está de repouso
Você tem que pegar ficha!
Se eu não conseguir ficha?
Dá seu jeito!
Como dar meu jeito?
Quer dizer que vou ter que falsificar uma ficha?
Não, só preciso de uma ficha!

A segunda parte da obra, em prosa, traz Reflexões sobre o cotidiano, sabedoria indígena, afirmação identitária, produção intelectual e o sofrimento dos pobres. Alguns são nomes conhecidos, com presença na mídia, contatos internacionais e atuação em órgãos governamentais.

Trilhos urbanos, de Ailton Krenak, do Povo Krenak (MG), é um poema, nesta seção, falando do caminho e do movimento; 1990, relata encontros e desencontros entre indígenas em Manaus (AM), num texto fragmentário; IBGE 2002, mostra a dificuldade dos índios em serem contabilizados pelo órgão estatístico oficial e o processo migratório, em busca de vida; e 2009, registra os desterritorializados com a construção de hidrelétricas.

Kaudyly Umenobyry (nos primórdios dos tempos) é uma lenda indígena do Povo Kura-Bakairi (MT), a respeito da integração harmônica do ser humano com a natureza, conseguida com luta e esforço, em nome da sobrevivência.

Um índio, de Daniel Matenho Cabixi, do Povo Paresi (MT), relata a experiência de ser observado como um animal exótico, ouvindo perguntas como “será descendente de ‘comedores de gente’? Terá ele provado alguma carne humana? Tem ele algum sentimento de amor e compaixão?” E o que ele gostaria de dizer a essas pessoas, demonstrando sua cultura histórica, política e econômica, sua sensibilidade diante da vida e da natureza, e mostrando como sentimento são exteriorizados através da arte. “Mas a cegueira etnocêntrica, às vezes, não permite esse diálogo franco e sincero” (p. 48).

Sobre Tempo e Trabalho, de Daniel Munduruku, do Povo Munduruku (PA), reflete sobre o viés etnocêntrico, a visão do trabalho vinda da revolução industrial, o tempo indígena: passado e presente, lembrando o conselho “ 'a cada dia basta sua preocupação', disse um certo pajé chamado Jesus” (p. 50).

Jogos Mundiais Indígenas acontecem na cidade de Palmas-TO, 2015 (Foto: O Popular)

A Literatura Indígena é um Conhecimento Ancestral, de Edson Kayapó, do Povo Kayapó (PA), é uma abordagem das circunstâncias que propiciaram este momento em que a literatura possibilita a redescoberta de “que os povos indígenas brasileiros estão vivos, ativos e reativos, por mais que a História oficial e a própria Literatura nacional tenham silenciado essa condição” (p. 53).

Sobre Ser e Estar no Mundo: Caminhos Possíveis, de Severiá Idioriê, do Povo Karajá (TO) atuando na terra indígena Xavante (MT), relata a visita à cidade para receber seu primeiro salário. O simples transporte daquele “lugar sagrado, cheio de estrelas, pássaros, flores, lagos, riachos e enormes gafanhotos no mês de agosto” para a civilização, onde os “sentimentos são um misto de pavor, excitação e medo, iguais às sensações que tenho ao assistir um filme de suspense e terror”. Experimenta a discriminação de quem faz de conta que não a conhece e de quem se ofende ao vê-la, “gesticula pra espantar um mau cheiro, faz cara de nojo e suspira tipo: ‘meu Deus...’” A violência simbólica gera incredulidade e reflexão. “Sujeira a gente limpa com qualquer sabão, mas preconceitos não” (p. 55-56).

Nós somos os Filhos!, que titula essa resenha, é de Sulamy Katy, do Povo Potiguara (PB), e narra as emoções da vida na floresta: “falamos com passarinho, comemos beiju com carne de caça, corremos de raposa parida, vemos a morte se enroscar em nossos pés sob a forma de cobra grande, nadamos em lagoa encantada, somos curados com fumaça, nós somos filhos do ar!” p. 58).

E por último, e prenhe de sentimentos últimos, o Meu Poema, de Verônica Manaura, dos povos Manaós, Mura e brancos do seringal (AM), é o relato em prosa mais humano, candente e detalhado sobre o sofrimento das populações indígenas pobres, nesta coleção. Surge das lágrimas – torrenciais, insistentes e inarredáveis – no texto, que acabam com o senso poético, bloqueiam a capacidade do sonho, petrificam o ritmo do discurso. Relaciona o SOS das mulheres com o sós, ao serem abandonadas pela polícia, pelo governo e pelos líderes. Das crianças sem pais, nascidas dos estupros e da prostituição explorada pelos “que têm emprego, cargos políticos ou líderes que dão um dinheirinho ou uma comidinha tão instantânea como as transinhas – só para passar a fome. A fome das mulheres e dos abutres”. E o relato da morte da índia Tikuna idosa, depois de 15 dias no hospital, após ser violentada por cinco rapazes (p. 61).

O livro é tocante, visual, hermenêutico. As páginas em branco são completadas pelo azul do céu, o verde da floresta, o amarelo das penas de aves e o sangue do sofrimento humano. Isso me faz lembrar que quando morre um ser humano – abandonado, solitário frente à violência ou entregue à sorte – morre um pouco de cada um de nós. Por isso não devemos perguntar "Por quem os sinos dobram? Eles dobram por você!", escreveu o teólogo e poeta inglês John Done ao introduzir o romance de Ernest Hemingway.

*Pós-Doutor em Letras (PUC-Rio) e Pós-Doutorando em Letras (UFT-Câmpus de Araguaína)

Estudantes do CA de Química elegem sua diretoria

23.11.2017

Walmor Borges Júnior, Presidente da Comissão Eleitoral

A Diretoria Executiva do Centro Acadêmico de Química (CAQ), da Universidade Federal do Tocantins, Câmpus Araguaína, tomou posse nesta quinta-feira (23). Os membros foram eleitos na última terça-feira em consulta eleitoral aos acadêmicos e acadêmicas matriculados no curso.

Concorreram à eleição as Chapa 1 - Avante Química e a Chapa 2: eita nóis. A Chapa 1 obteve 65,3% dos votos e a Chapa 2, 32,6%. Os votos nulos foram 1,9%. A Chapa 1 - Avante Química saiu-se vitoriosa.



Os membros eleitos para essa gestão do CAQ deverão atuar até o dia 23 de novembro de 2018. A diretoria eleita é composta de Felipe Brito, Presidente, Débora Lima, Vice-presidente, Natália Mariana, Tesoureira, Karollyne Paixão, Secretária Geral.


quinta-feira, 23 de novembro de 2017

PPGDire promove debate crítico e conceitual sobre Práticas de Ensino

23.11.2017

Fernanda Brito

O I DEBATE DE DIDÁTICA E ENSINO do Programa de Pós- Graduação em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais (PPGDire) foi realizado na Universidade Federal do Tocantins, Câmpus de Araguaína, nos dias 21 e 22 de novembro. Teve como objetivo a discussão crítica e pedagógica de diversos métodos de ensino, didáticas e modelos de escola.


Profª Claudenice Brito fala sobre a 'Escola Sem Partido' (Foto: Antonio Carlos Ribeiro)

A palestra de abertura, dirigida pela professora Claudenice Brito, analisou a chamada 'Escola Sem Partido', destacando as limitações da proposta, as contradições legais e o modo autoritário como é imposta por setores conservadores e anônimos à sociedade brasileira. O público era composto de alunos de graduação, professores, visitantes e membros da comunidade acadêmica.

Foram abordados temas que contemplavam perspectivas da educação crítica, democrática, libertadora e contra-hegemônica, na linha de pensamento de Paulo Freire, até aspectos da educação tradicional e tecnicista cuja marca é a formação de cidadãos com pouco criticidade, autonomia e liberdade.

Público acompanha com interesse (Foto: Antonio Carlos Ribeiro)

Os debates envolveram os diferentes modelos de escola da educação básica - das escolas militares moldadoras de comportamento e inspiradas nos conceitos de hierarquia e meritocracia - às experiências de escolas que inovam com poucos recursos, como as do Vale da Rapadura, onde estão mais de vinte das melhores escolas do país, que propõem formas alternativas de educação, e as escolas montessorianas, que estimulam a subjetividade e liberdade de cada educando.

O grupo de alunos adotou o lema "tudo está em discussão", com a intenção de debater ideias, acolher intervenções e questionamentos, abarcar reflexões sobre novas formas de ensino, didática e modelos de escola no ensino superior, a partir da perspectiva da formação de indivíduos não apenas aptos para o mercado de trabalho, mas que se disponibilizem para vida em sociedade, como seres capazes, autônomos, críticos, reflexivos e responsáveis.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Hospital de Doenças Tropicais da UFT lança primeira edição do Boletim Epidemiológico

22.11.2017

Daianni Parreira

Com propósito de informar sobre a dinâmica da ocorrência dos agravos de notificação compulsória atendidos no Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins (HDT-UFT), o Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente (SVSSP), por meio da Unidade de Vigilância em Saúde e do Serviço de Vigilância Epidemiológica lançou o Boletim Epidemiológico, na 15ª reunião do Núcleo de Segurança do Paciente, ocorrida na terça-feira (21). Nesta primeira edição foram destacados os agravos HIV/AIDS notificados. 

Na ocasião, a chefe da Unidade de Vigilância em Saúde, Hedisônia de Jesus Brilhante Costa apresentou o exemplar, enfocando a importância deste instrumento, no sentido de possibilitar aos profissionais da saúde, gestores, acadêmicos, residentes e demais interessados em ter acesso a informações de qualidade a fim de acompanhar a situação e o perfil de atendimento do hospital.

Durante lançamento do Boletim Epidemiológico do HDT-UFT (Foto: Daianni Parreira)

O chefe do SVSSP, Jáder José Rosário da Silva explica que no universo de dados apresentados no boletim, seria imprescindível e necessário visualizar as oportunidades diversas e lacunas assistenciais, objetivando inserir práticas clínicas que mobilizem os trabalhadores e os gestores, de forma a produzir em cadeia, as melhorias necessárias para garantir que a missão e a visão do HDT-UFT traduzam, exatamente, os anseios de quem presta os serviços e de quem os recebe.

Para a enfermeira de vigilância em saúde, Patrícia Alves de Mendonça Cavalcante, este é um instrumento de vigilância que visa promover a disseminação de informações qualificadas, a partir da interpretação dos dados gerados referentes as doenças de notificação compulsória realizados na instituição, com potencial para contribuir com a orientação de ações em saúde pública no país.

Patrícia lembra ainda que a publicação recebeu o número de ISBN: 978-85-9573-010-6. Este código, aceito internacionalmente, visa individualizar o título de uma publicação seriada, possibilitando qualidade e precisão na identificação e controle da publicação.

O HDT-UFT é o primeiro hospital universitário do Tocantins e faz parte da Rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

O boletim pode ser acessado no link.

Mãos Livres: Conversação em Libras

22.11.2017

Álvaro José da Silva Fonseca

O Curso de Extensão Mãos Livres: Conversação em Libras foi ofertada pelo Curso de Tecnologia em Logística, da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Câmpus de Araguaína, e coordenado pelo servidor Álvaro José da Silva Fonseca. 

O curso foi idealizado pela acadêmica Mayanne Gomes, que é surda e fluente em Libras. A equipe do Serviço Integrado Multiprofissional e Interdisciplinar de Assistência Estudantil (SIMAE) foi fundamental para a realização da ação.



Duas turmas foram formadas na realização do Curso. As aulas da primeira turma iniciaram-se no período de 5 de abril a 31 de maio, que contou com 25 inscritos e foi conduzida pela própria Mayanne Gomes. Na segunda turma, as aulas foram ministradas de 2 de junho a 22 de novembro, contando com 30 inscritos e foi conduzida pela servidora Ester Fernandes, intérprete de Libras da UFT.

Do total de participantes no curso, 45% eram alunos de diversos cursos de graduação do Câmpus de Araguaína, 14% de professores, 34% de técnicos e 7% de pessoas da comunidade externa. Os encontros aconteceram às quartas-feiras, das 8h30 às 10h30. A expectativa é que o projeto possa continuar em 2018,  e desta vez como uma ação permanente dentro do Câmpus de Araguaína.

O curso teve como objetivos promover um espaço de interação falantes-surdos através da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), reforçar a cultura surda no Câmpus, estimular a utilização da Libras no contexto universitário, e fomentar o aperfeiçoamento dos servidores que atuam com esse público.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Ação entre amigos angaria recursos para limpeza e sinalização

20.11.2017

Uma Ação entre amigos, coordenada por Ana Elisa com apoio do Prof. José Manoel, levantou recursos para a limpeza do prédio da biblioteca e a sinalização do estacionamento da Universidade Federal do Tocantins, Câmpus de Araguaína.




Os ganhadores foram Pedro Júnior (Kit de Perfume), servidor da EMVZ, Delzimar Leal dos Santos (Kit de Banho), aluno do Colegiado de Matemática, Keliane Vale (Cesta de Pão de Mel), aluna do PPGCult, e Adriano Vieira (Kit Caminhada passos que salvam, do Hospital do Câncer), servidor da EMVZ.

VII Semana Acadêmica do Curso de História / II Encontro do Mestrado Profissional em Ensino de História

20.11.2017

Vinicius Venâncio

A VII Semana do Curso de História e o II Encontro do Mestrado Profissional de Ensino de História iniciam no dia 21 e seguem até o dia 25 de novembro, no Câmpus da UFT em Araguaína. Os eventos têm como objetivo recuperar as memórias dos anos de atuação do curso no Câmpus, assim como a sua importância e a de seus profissionais.


Os eventos têm como público-alvo a comunidade acadêmica, professores da educação básica, membros da sociedade civil organizada e atores sociais diversos.

As inscrições deverão ser feitas no Centro de Documentação Histórica de Araguaína (CDH) no Bloco C. Os participantes também poderão solicitar a mesma por e-mail. Os graduandos, pós-graduandos e professores que quiserem receber certificado de 40 horas devem pagar inscrição.


Histórico

Os 32 anos do curso de História no Câmpus de Araguaína foram responsáveis pela formação de profissionais que atuam nas mais diversas áreas. O evento busca resgatar memórias desses anos e a importância da atuação dos profissionais junto à sociedade, bem como a promoção e a divulgação do curso para a população araguainense.

Mais informações sobre o evento pelo e-mail semanadehistoriauft2017@gmail.com

Sai edital com 21 vagas para o Mestrado em Sanidade Animal e Saúde Pública nos Trópicos

20.11.2017

Samuel Lima

Interessados em ingressar no curso de Mestrado em Sanidade Animal e Saúde Pública nos Trópicos, do Programa de Pós-Graduação homônimo (PPGSaspt) do Câmpus da UFT em Araguaína, já podem preparar documentação para inscrição. A coordenação do Programa lançou edital visando selecionar 21 discentes para o semestre 2018/1, com período de inscrições de 08 de janeiro de 2018 a 05 de fevereiro de 2018.



Do total de vagas, duas são destinadas ao programa Quali+, voltado para os técnicos administrativos da UFT. O valor da inscrição é de R$ 120,00, mas candidatos com hipossuficiência financeira podem requerer a isenção do pagamento do valor (detalhes no item 7, do Edital de Abertura desta seleção).

O Programa  de  Pós-Graduação em Sanidade Animal e Saúde Pública nos Trópicos é restrito para graduados nas áreas de Ciências Agrárias, Ciências da Saúde e Ciências Biológicas. A previsão de início das aulas do mestrado é a partir de março de 2018. Os candidatos passarão por avaliações de Conhecimentos (peso 04), de Inglês (peso 02), de Títulos (peso 02) e Entrevista (peso 02), sendo eliminados do processo os que não obtiverem 50% de aproveitamento na Avaliação de Conhecimentos.

Outros detalhes sobre a seleção, pagamento da taxa de inscrição, processos de inscrição e avaliação podem ser obtidos no documento publicado; confira a íntegra no link abaixo:

Edital nº 08/2017 - PPGSaspt - Processo de Seleção para Mestrado 2018/1

I Debate de Didática e Ensino do PPGDire

20.11.2017