segunda-feira, 29 de maio de 2017

Câmpus de Araguaína recebe o projeto “90 anos de Tom Jobim”

29.05.2017


Caroline Falcão


O professor Anderson Brasil (à esq.) é responsável pelo sax e violão, Marcus Bonilla
(centro) toca violoncelo, violão e percussão, enquanto José Jarbas Ruas
toca a guitarra (à dir.). (Foto: Mateus Luz)

Nesta terça-feira (30), o Câmpus da UFT em Araguaína recebe a apresentação musical do Babaçu Trio,  composto pelos professores do Câmpus de Tocantinópolis, José Jarbas Ruas, Anderson Brasil e Marcus Bonilla.  O show faz parte do projeto de extensão “90 anos de Tom Jobim”, e terá início às 18h30 na Área de Convivência (ao lado da cantina).

O projeto de extensão teve início no Câmpus de Gurupi no dia 24 de abril, e já percorreu os Câmpus de Miracema, Palmas, Porto Nacional e Arraias. Agora é a vez de Araguaína nesta terça-feira (30) e Tocantinópolis no dia 6 e junho, encerrando assim o circuito de apresentações na UFT. 

A apresentação traz canções do maestro, arranjador, violonista, cantor e compositor Tom Jobim e tem duração de cerca de uma hora e 15 minutos. O repertório tem cerca de 12 músicas, com arranjos dos próprios professores. Também estão previstos comentários estéticos sobre a Bossa Nova durante as apresentações. Antônio Carlos Jobim é um dos precursores da Bossa Nova e completaria 90 anos este ano.


Sobre o projeto

O professor José Jarbas Ruas explicou que tudo teve início na disciplina de História da Música Popular Brasileira, a partir de demanda dos próprios estudantes. “Nosso objetivo com essa proposta é contribuir no conhecimento dos alunos sobre Bossa Nova, a vida e a obra de Tom Jobim, e claro, homenagear esse artista, que completaria 90 anos de idade este ano. Trata-se de um concerto didático, no qual nós falamos sobre a vida do Tom, contamos curiosidades, bastidores, entre outros aspectos sobre o artista e sua música”, declara.

As apresentações tem feito sucesso entre estudantes e servidores. O professor Anderson Brasil fala sobre a receptividade que tem observado durante as apresentações. “Nos shows que já fizemos, tivemos auditórios lotados e os comentários foram os melhores. Além disso, a plateia tem questionado sobre as composições, formações instrumentais, como são feitos os arranjos, entre outras questões; e a intenção era exatamente essa: despertar o interesse do tocantinense para a música popular brasileira (MPB). Diante de tudo isso, estamos estudando a possibilidade de desenvolver outro projeto de música após esse”, disse.

Para o professor José Jarbas Ruas, o projeto é uma boa oportunidade para estreitar os laços entre a comunidade acadêmica e local e também para motivar outras pessoas a desenvolverem projetos similares.

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