sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Estudantes, professores e trabalhadores da UFT-Araguaína rejeitam a PEC 241 e a violência

28.10.2016

Antonio Carlos Ribeiro


Cerca de 300 estudantes, professores e trabalhadores da Universidade Federal do Tocantins, Câmpus de Araguaína, protestaram contra a Proposta de Emenda Constitucional 241 e seus efeitos que "serão desastrosos para a educação pública, especialmente, na região Norte, cujo percentual atinge 76,09% dos alunos matriculados com origem em famílias de renda média até 1,5 salário (ANDIFES, 2016)", como divulgado na Nota do Conselho Universitário (Consuni). 

O grupo se reúne no pátio do bloco H para protestar (Foto: Augusto Barbosa/UFT) 

Os efeitos que já se mostram implicarão no  Novo Regime Fiscal, que significa séria ameaça ao Plano Nacional de Educação (PNE) ao reduzir o investimento em educação para menos de 10% do Produto Interno Bruto (PIB), além do corte de gastos em segurança e serviços básicos prestados no Câmpus.

O discurso é claro e a linguagem direta (Foto: Augusto Barbosa/UFT)

Os participantes estavam ainda sob o impacto das cenas da Polícia Militar algemando jovens secundaristas, a pedido da diretora de Escola Estadual de Miracema, sem a menor noção do crime que cometiam, enquanto era repercutido ao vivo pela TV em nível nacional.

As estudantes e funcionárias são as mais traumatizadas com as agressões
(Foto: Augusto Barbosa/UFT)

Diante do corte com segurança no câmpus, as estudantes e funcionárias são as mais traumatizadas com a onda violência contra as mulheres - que teve com uma vigilante sendo rendida e desarmada e uma aluna tendo a sua motocicleta roubada - em plena luz do dia.

    As palavras de ordem distinguem o que querem e o que não querem
(Foto: Augusto Barbosa/UFT)

A situação se agrava com falta de iluminação e de policiamento nas imediações - nem sequer nos momentos de chegada e saída de estudantes - na Av. Paraguai, s/n - na entrada principal, guarnecida com vigilantes, para qual vieram os mototaxistas.

   Prof. Juracy Rangel Lemos explica o surgimento da dívida e os motivos do golpe
(Foto: Andrea Mateus/UFT)

A manifestação procurou resumir os efeitos do 'pacote de maldades' - proposto pelo Executivo e já aprovado na Câmara dos Deputados - que negam completamente os princípios e cláusulas pétreas da Constituição Federal de 1988, que o assumem sem ter clareza dos horizontes, parecendo inebriados pelo golpe parlamentar e seus efeitos danosos sobre o Brasil e sua população.

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