quinta-feira, 23 de novembro de 2017

PPGDire promove debate crítico e conceitual sobre Práticas de Ensino

23.11.2017

Fernanda Brito

O I DEBATE DE DIDÁTICA E ENSINO do Programa de Pós- Graduação em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais (PPGDire) foi realizado na Universidade Federal do Tocantins, Câmpus de Araguaína, nos dias 21 e 22 de novembro. Teve como objetivo a discussão crítica e pedagógica de diversos métodos de ensino, didáticas e modelos de escola.


Profª Claudenice Brito fala sobre a 'Escola Sem Partido' (Foto: Antonio Carlos Ribeiro)

A palestra de abertura, dirigida pela professora Claudenice Brito, analisou a chamada 'Escola Sem Partido', destacando as limitações da proposta, as contradições legais e o modo autoritário como é imposta por setores conservadores e anônimos à sociedade brasileira. O público era composto de alunos de graduação, professores, visitantes e membros da comunidade acadêmica.

Foram abordados temas que contemplavam perspectivas da educação crítica, democrática, libertadora e contra-hegemônica, na linha de pensamento de Paulo Freire, até aspectos da educação tradicional e tecnicista cuja marca é a formação de cidadãos com pouco criticidade, autonomia e liberdade.

Público acompanha com interesse (Foto: Antonio Carlos Ribeiro)

Os debates envolveram os diferentes modelos de escola da educação básica - das escolas militares moldadoras de comportamento e inspiradas nos conceitos de hierarquia e meritocracia - às experiências de escolas que inovam com poucos recursos, como as do Vale da Rapadura, onde estão mais de vinte das melhores escolas do país, que propõem formas alternativas de educação, e as escolas montessorianas, que estimulam a subjetividade e liberdade de cada educando.

O grupo de alunos adotou o lema "tudo está em discussão", com a intenção de debater ideias, acolher intervenções e questionamentos, abarcar reflexões sobre novas formas de ensino, didática e modelos de escola no ensino superior, a partir da perspectiva da formação de indivíduos não apenas aptos para o mercado de trabalho, mas que se disponibilizem para vida em sociedade, como seres capazes, autônomos, críticos, reflexivos e responsáveis.

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