Professoras e acadêmicas da UFT apresentam trabalhos no 13º Congresso Mundos de Mulheres

04.08.2017

Caroline Falcão

Cerca de 20 professores e acadêmicos da Universidade Federal do Tocantins (UFT) participam desde o dia 30 de julho até esta sexta-feira (4), em Florianópolis-SC, do 13º Congresso Mundos de Mulheres e Seminário Internacional Fazendo Gênero. O evento é um encontro internacional e interdisciplinar sobre mulheres, e tem o objetivo de cruzar experiências, pesquisas e vozes ao redor do mundo sobre as questões feministas e de gênero. Ao todo 19 trabalhos da UFT foram apresentados no Congresso.

Participação da UFT no 13º Congresso Mundos de Mulheres

Para Edisselma Alecrim, secretária executiva da UFT, que apresentou trabalho sobre a Discussão de gênero no Plano Municipal de Educação de Palmas, a "participação em eventos como esse é importante para que possamos discutir o feminismo e temáticas relacionadas a gênero, bem como dialogar com demais pesquisadoras/res para termos noção da conjuntura global, estabelecer redes e fortalecer nosso ativismo", explica.

Já a professora da UFT, Temis Parente, diz que é importante a participação da UFT neste Congresso Internacional devido as discussões de gênero e a visibilidade da universidade com as apresentações das pesquisas nesta área realizadas no Tocantins. "A participação dos professores e, principalmente, dos acadêmicos mostra o empenho desses estudantes e docentes em divulgarem seus trabalhos, além da troca de conhecimentos adquirido neste evento, sendo que a UFT teve grande representatividade na apresentação de trabalhos no Congresso", destaca.

Conforme a professora Bruna Irineu, o Congresso é um evento que reúne as principais estudiosas, pesquisadoras e militantes da área de gêneros. "Estar participando dele é de grande relevância porque conseguimos, além de socializar nossos estudos e pesquisas, também se articular por meio de redes de parcerias, redes de afeto e solidariedade frente essa conjuntura que nós temos hoje e que tanto nos preocupa nas universidades brasileiras num aspecto de retrocesso no campo dos direitos humanos e escassez de recursos para o apoio de pesquisas nas instituições, e poder estar em contato com outras pesquisadoras e ativistas do mundo todo nos auxilia na renovação de nossas forças e compartilhar essas experiências que temos vivido e feito com a população LGBT do estado do Tocantins", pontua. 

Bruna Irineu: compartilhar essas experiências que temos vivido e feito com a população LGBT

O Congresso tem como temática as "Transformações, Conexões e Deslocamentos", e objetiva alargar o diálogo para uma perspectiva mundial, afastada da hierarquia Norte-Sul, sendo um espaço onde se possa ouvir outras vozes, novas propostas, valorizar saberes, ampliar horizontes de estudo e de ativismo. Desse modo, ser capaz de pensar e propor perspectivas inclusivas para os estudos feministas e possibilidades de construção feminista.

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