segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Professores da UFT discutem proposta de greve geral

31.10.2016

João Batista Araújo e Paulo Aires

Os professores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) reuniram-se, na tarde desta segunda-feira (31), para discutir a proposta de greve geral, em conformidade com a luta nacional contra a retirada de direitos adquiridos e contra a PEC 55. Segundo explicou o presidente da Seção Sindical dos Professores da UFT (Sesduft), Maurício Alves Silva, a greve geral trata-se de um dia de paralização nacional de todas as categorias, que está marcada para 25 de novembro.

O presidente do Centro Acadêmico de Direito, Gustavo Lopes, defende a realização da paralização: “É uma proposta que eu acho necessária, principalmente na conjuntura atual do País e da educação”, disse. No entanto, o estudante chamou a atenção para a necessidade de união entre alunos e professores e cobrou mobilização diferente do que ocorreu em outras greves de professores na UFT.

Apesar da presença de vários professores, somente os docentes sindicalizados puderam votar. O presidente da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal do Tocantins (Sesduft), Maurício Alves Silva, explicou o porquê de somente os sindicalizados terem direito ao voto. “O presidente da Sesduft só pode convocar os sindicalizados.  É comum termos não sindicalizados para votar a não greve. A partir desta discussão entre os sindicalizados é que vamos abrir a discussão com os demais”, concluiu.

Na assembleia de hoje os professores decidiram pela greve geral (10 votos favoráveis e 3 contra), cuja mobilização deverá ocorrer no próximo dia 11. Mas essa manifestação já deverá ser comandada pela nova gestão da Sesduft, uma vez que no dia 9 de novembro haverá votação para definir a nova Diretoria (biênio 2016/2018).

1 comentários:

Guilherme Cardoso Pinheiro disse...

Quando o governo aumenta impostos reclamam, quando atacam os gastos reclamam. Difícil!

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