sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Editorial - Propostas e crises no novo semestre

27.01.2017

Esse semestre parece começar com ofertas de vagas, matrículas, cursos e inscrições - propostas pela Universidade Federal do Tocantins (UFT) - muito interessantes para alunos e alunas. Além da mesa redonda ocorrida no dia 26, sobre o Trabalho Escravo como doença social, agravada pela crise política em curso. 

As propostas começam com número razoável de vagas ofertadas para os dois semestres - no caso de Araguaína, serão três - a que se acrescentam as matrículas do Centro de Idiomas, as inscrições para propostas de extensão na área da cultura e para bolsas de doutorado sanduíche na Europa, e a seleção de Aluno Especial.

O quadro cultural também se agravou pela repressão do alcaide da maior capital brasileira que - numa crise intestina - decidiu apagar centenas de metros de arte popular em graffiti, impondo ao moradores o cinzento claro, semelhante ao de sua massa encefálica.

De nada valeram os pedidos e insistências, nem mesmo novas intervenções, a que o meliante não reagiu por falta de cultura. Até porque da Semana de Arte Moderna, realizada na mesma cidade há exatos 95 anos, sequer evocar Osvald de Andrade, Di Cavalcanti e Tarsila do Amaral se pode, rejeitados pelo verniz de insensatez do gestor.

E a notícia triste é a crise de saúde, resultante do Acidente Vascular Cerebral, de Isabel Auler, reitora da UFT, ocorrido em Buenos Aires, Argentina, onde permanece internada.

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