Criação da nova universidade depende apenas de votações no Congresso Nacional. Atualmente cidades da região contam apenas com campus da UFT.
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A implantação da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) está parada no Congresso Nacional há quase dois anos. O Governo Federal encaminhou o projeto de lei criando a universidade para o parlamento em 2016, mas ele ainda não foi votado nas comissões que analisam a proposta.
Pelo projeto, a UFNT seria instalada em duas cidades da região, Araguaína e Tocantinópolis. Atualmente elas contam com dois campus da Universidade Federal do Tocantins (UFT), mas sofrem com problemas de estrutura e a falta de cursos importantes para a região, como Medicina.
A solução seria separar a administração das unidades e destinar verba exclusiva para a região norte. No campus de Araguaína há três obras paradas que aguardam dinheiro do Governo Federal.
Universidade Federal do Tocantins, Campus de Araguaína, Unidade Cimba (Foto: PMA)
"Se nós já tivéssemos a UFNT com certeza estas obras que hoje estão paradas elas já estariam em condições de serem concluídas", disse o diretor do campus de Araguaína, José Manoel Sanches.
Quando a lei que criaria a UFNT foi para a Câmara, ela foi junto com a projetos de outras quatro universidades no país. Estes projetos já foram votados.
"Estas outras quatro universidades tramitaram em regime de urgência, desde o início. E no caso da UFNT ela tramitou em regime de prioridade. Isto nós estamos tentando resolver agora.", diz o professor Airton Seiben, que faz parte da comissão que tenta acelerar o processo.
O Ministério da Educação foi procurado para comentar o caso, mas não enviou resposta.
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