Editorial - Chapa Eleita venceu estratégias, limitações e cenários 'renitentes'

29.09.2017

A chapa Uma Universidade: Sete Realidades fez conquistas mais amplas que apenas a monumental vitória deste pleito. Ela estabeleceu mudanças com a liderança em todos os campi - incluído o da sede da UFT - , relativizou o recurso da liminar da justiça para enfraquecer opositores e estabeleceu o critério das propostas políticas debatidas, em vez de favores.

Isso significa que a vitória não se ateve ao placar de 754 votos para a chapa dois, 532 para a um e apenas 109 para a três, mas com a comunidade estudantil sem se sentir ameaçada pela justiça, com confiança na força do grupo e das propostas debatidas nas bases, que a fez atender à exigência legal sem abrir da vontade sobre o destino histórico dos discentes.

Além da vitória inequívoca, sustentou o placar em Araguaína (90 a 85 votos), que consolida avanços históricos; em Miracema (102 a 98), que fez a presidenta e ampliou sua influência na política estudantil; e em Palmas, com a derrota histórica (260 a 233), e a proposta que desloca o debate e muda a gestão de poder na política estudantil do Diretório Central de Estudantes.

E porque, além dessas conquistas, fez avanços na articulação estudantil: apresentou proposta includente, sem dispensar nenhum campus e nem lideranças, com visão macro-abrangente para os sete campi, com uma Comissão Eleitoral firme e aberta ao diálogo, e sem ceder a estratégias e articulações renitentes.

Causou!

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