segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Pelos direitos de todos os estudantes, CAs, DAs e DCE proporcionam espaços para debate e luta política e social

13.02.2017

Erica Regina e Daniel dos Santos

   
O Diretório Central dos Estudantes (DCE), o Diretório Acadêmico (DA), e o Centro Acadêmico (CA), são boas maneiras de os estudantes da Universidade Federal do Tocantins (UFT), exercerem política estudantil em favor dos seus cursos, e sobretudo, em benefício à categoria discente.

A servidora da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (Proest), Gilmara Apolinário, foi presidente do Centro Acadêmico de Enfermagem (Caenf/UFT) em seu período como estudante e explicou as diferenças entre as três entidades de representação estudantil presentes na universidade.

            quadro-dce-1.png (Foto: erika.regina)

quadro-da-1.png (Foto: erika.regina)

quadro-ca.png (Foto: erika.regina)

Gilmara foi presidente do Centro Acadêmico de Enfermagem (Caenf/UFT) nas gestões de 2014 e 2015, e conta um pouco da sua experiência nessa função. “Comecei um trabalho de resgate dos alunos, para que eles acreditassem mais no CA, eu levava os alunos para as reuniões de colegiado, pois eles precisavam conhecer como funcionava os processos do nosso curso. Mesmo que somente membros do CA tivessem voto, os outros também tinham voz, e a postura dos professores mudava ao ver uma grande quantidade de alunos nas reuniões. Sinto que meus colegas conseguiram enxergar a importância do nosso trabalho, e hoje o curso não fica sem essa representação. Todo ano tem eleição”, declara.

Gilmara ainda conta como a política estudantil faz diferença na sua vida e como isso pode ajudar na parte acadêmica. “Sinto que a experiência de ter feito parte do CA influencia até hoje nas minhas decisões, e acho que isso acontece com a maioria dos alunos que dedica parte do tempo à política estudantil. Aquela visão de que a universidade é só uma sala de aula cai por terra. Nós passamos a entender como nosso curso, nossa profissão, e como nós mesmos estamos inseridos na sociedade. Até a própria aula vai ficando cada vez mais crítica e reflexiva. A formação dos alunos deve fugir dos limites da sala de aula. Deve expandir pelas conversas de corredores E culminar nos debates políticos universidade afora. Isso é o que transforma estudantes crus em verdadeiros cidadãos críticos”, conclui.

Caenf/UFT 2015 em atividades no projeto de Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde (Ver-Sus). (Foto: Divulgação).

A presidente do Centro Acadêmico de Jornalismo, Lauane dos Santos, também conta como a política estudantil faz diferença na sua vida, e destaca algumas questões relevantes das quais o CA precisa tomar à frente em favor dos estudantes. “Um calendário cheio de recessos e férias, de modo a não recuperar o tempo das greves é muito ruim à categoria discente. É diante dessas questões que o CA deve estar presente para debater de uma forma que os alunos não fiquem prejudicados. Os estudantes precisam entender que o CA é o porta-voz, e que aquilo que eles discutem no cantinho da sala de aula, que acham que não é importante, pode ter importância sim no Consuni e no Consepe, e que nós podemos levar à discussão. Hoje eu entendo que a formação política-social-cultural que eu tenho como participante ativa do CA me faz ser transformadora de pautas, minhas produções, meu modo de falar com as pessoas, tudo está relacionado com a decisão que tomei lá atrás de fazer parte disso”, ressalta.

36º Enecom. Lauane dos Santos foi mediadora na mesa 'Combate às opressões'. (Foto: Divulgação)

O estudante de História da UFT, Lucas Gabriel de Oliveira, é presidente do Diretório Acadêmico (DA) do Câmpus de Porto Nacional há cinco meses, e relata um pouco de suas atividades. “Nós do DA, temos a função de cuidar dos estudantes, dos seus direitos, das necessidades, das demandas, entre outros aspectos. Nós acompanhamos de perto toda relação estudantil que o aluno tenha com a UFT e que não seja responsabilidade do professor. Isso é necessário para que possamos ter uma base das necessidades do Câmpus. Eu, como presidente do DA, preciso traduzir através das minhas ações de gestão a vontade dos alunos, e os melhores métodos para solucionar os problemas deles”, declara.

Lucas Oliveira realizando pedidos de carteira estudantil na Feira dos Livros Usados do Câmpus de Porto Nacional. (Foto: Divulgação).

Se você é aluno e gostaria de fazer parte de alguma dessas entidades de representação estudantil, entre em contato com o CA de seu curso. Você pode ser colaborador da gestão e conhecer o trabalho deles. Posteriormente, poderá inscrever chapa nas eleições estudantis e lutar pelos diretos dos demais estudantes da UFT.

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