sábado, 20 de agosto de 2016

Ato em defesa dos povos indígenas mobiliza segmentos da UFT

20.08.2016

Danielle Mastelari Levorato*

O Dia Internacional dos Povos Indígenas (9 de agosto) foi comemorado na quinta-feira, dia 11, com um Ato em Defesa da Vida dos Povos Indígenas e dos Camponeses denominado GRITO DA TERRA EM DEFESA DA VIDA, iniciado às 17h com a concentração na Pça das Bandeiras, no centro da cidade de Araguaína (TO).


Os manifestantes seguiram em caminhada até a Pça das Nações, onde foram realizados vários rituais indígenas e apresentações de roda de capoeira. O evento reuniu cerca de 200 pessoas, entre as quais cerca de 80 indígenas de diferentes etnias do Estado do Tocantins, além de estudantes e professores da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Câmpus de Araguaína, de pastorais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e de segmentos da Sociedade.

O maior objetivo do ato foi informar a população sobre os problemas relacionados com a violência no campo - especialmente os assassinatos de indígenas e camponeses – além de esclarecer a luta pela preservação das reservas e rios do Tocantins, ameaçados pelos grandes projetos agroindustriais liderados pelo Matopiba.



O ato foi organizado pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI), a Comissão Pastoral da Terra (CPT), com apoio do Núcleo de Desenvolvimento e Práticas Sociais (NUDEPS), da Incubadora de Tecnologias Sociais (ITECS), do Coletivo Araguaia de Luta pela Educação (CALE), do Centro Acadêmico do Curso de História Zumbi dos Palmares (CAHZP) – grupos de trabalho da UFT-Araguaína, e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (SINTET-TO), que promove greve por melhores condições de trabalho.

*Danielle Mastelari Levorato é advogada, Professora da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e membro do Núcleo de Desenvolvimento e Práticas Sociais (NUDEPS)

0 comentários:

Postar um comentário